quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ARTIGOS E CONCEITOS

Teorias e conceitos 

  •  Economia 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

1 - A Economia, ou atividade económica, consiste na produção, distribuição e consumo de bens e serviços. 
O termo economia vem do gregoοικονομία (de οἶκος , translit. oikos, 'casa' + νόμος , translit. nomos, 'costume ou lei', ou também 'gerir, administrar': daí "regras da casa" ou "administração doméstica".[1]
É também a ciência social que estuda a atividade económica, através do desenvolvimento da teoria econômica,  e que tem na administração a sua aplicação. Os modelos e técnicas atualmente usados em economia evoluíram  da economia política do final do século XIX, derivado da vontade de usar métodos mais empíricos à semelhança das ciências naturais de representar, em sentido lato, a situação económica de um país ou região; isto é, a sua situação conjuntural (relativamente aos ciclos da economia) ou estrutural.

A economia é geralmente dividida em dois grandes ramos: a microeconomia, que estuda os comportamentos individuais, e a macroeconomia que estuda o resultado agregado dos vários comportamentos individuais.

 Atualmente, a economia aplica o seu corpo de conhecimento para análise egestão dos mais variados tipos de organizações humanas (entidades públicas, empresas privadas, cooperativas etc.) e domínios (internacional,  finanças, desenvolvimento dos países, ambiente, mercado de trabalho, cultura, agricultura, etc.).

Outras formas de divisão da disciplina são: a distinção entre economia positiva ("o que é", que tenta explicar o comportamento ou fenômeno econômico observado) e economia normativa ("o que deveria ser", frequentemente relacionado com políticas públicas); a distinção entre economia ortodoxa, aquela que lida com o nexo  "racionalidade-individualismo-equilíbrio", e a economia heterodoxa, que pode ser definida por um nexo "instituições-história-estrutura social".


  •  Teoria 

2 - Teoria de Dow

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Teoria de Dow é uma teoria que aborda a movimentação dos preços de ações e fornece 
uma base técnica para sua análise.
Charles Henry Dow formulou em 1884 esta teoria que é a base da Análise Técnica moderna, 
também é conhecida como chartismo.

Os pontos básicos da Teoria de Dow são:

1. Os índices descontam tudo. Todos os possíveis fatores que afetam a cotação dos preços 
dos ativos (ações) são descontados por esses índices que consideram todas as notícias, resultados 
contábeis e financeiros, acidentes e etc.

2. Os mercados se movem em tendências. As tendências podem ser de alta ou de baixa. 
Por sua vez, as tendências podem ser primárias, secundárias e terciárias, segundo sua duração.
3. Princípio de confirmação. Para confirmar uma tendência é necessário que os índices coincidam
 com a tendência.

4. Volume convergente. Se o mercado está em uma tendência de alta o volume aumentará, 
se em tendência de baixa o volume diminuirá.

5. Utiliza as cotações de fechamento para o cálculo das médias. Não leva em conta os máximos e 
mínimos para o cálculo de seus índices.

6. A tendência é vigente até que seja substituída por outra oposta. Até que os índices se confirmem, 
considera-se que a tendência antiga segue em vigor, apesar dos sinais aparentes de mudança. 
Este princípio procura evitar a prematura troca de posição (comprada ou vendida).


3 - Análise técnica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Análise Técnica também conhecida como Análise Gráfica, é uma ferramenta utilizada por investidores 
profissionais (conhecidos como traders) ou amadores para o estudo de acções individuais e do mercado de renda variável (também conhecido como mercado de risco), com base naOferta e Procura de ativos (ações).

Baseia-se na ideia de que os preços dos ativos se movem de acordo com padrões repetitivos e identificáveis.

A análise técnica (AT) registra em gráficos, as atividades de preços e volumes e deduzem de sua história gráfica  as prováveis tendências dos preços de ativos. Por meio de ferramentas estatísticas denominadas indicadores técnicos[1] é possível identificar pontos de possíveis reversões nessas tendências estabelecidas, facultando os investidores a antecipar-se aos movimentos de mercado.
A Análise Técnica foi fundamentada com a Teoria de Dow, que diz que os preços dos ativos refletem a reação do mercado em relação a todas as informações relevantes. Ou seja, o preço desconta tudo, tem tendência e os padrões se repetem.

Suporte e resistência, são um dos conceitos fundamentais da análise técnica. Admitindo-se que o mercado tem memória e grava preços, resistências seriam preços considerados "caros" para determinada ação. 
Nos gráficos, eles são percebidos quando em um trajetória ascendente a ação encontra dificuldades em continuar seu caminho. Já os suportes, são preços considerados "baratos" para determinadas ações; estes são observadas nos gráficos quando em trajetória descendente, a ações encontram dificuldades em continuar a trajetória de queda. Os traders que se utilizam da análise gráfica buscam figuras de impulsão, tanto de queda quanto de alta, para aproveitarem o aumento ou queda dos preços de um determinado ativo devido a essa figura  de impulsão. As figuras mais conhecidas são o W, M, OCO (ombro-cabeça-ombro), OCOI (ombro-cabeça-ombro invertido) e suas variações que podem ter vários nomes.

O tamanho das figuras de projeção permite ao trader projetar a variação de preços, de alta ou de queda, dos ativos utilizando-se das proporções de ouro que foram estabelecidas por Leonardo Fibonacci.

Outra técnica e método de análise de risco, é a Técnica da notação ou Rating, que consiste em medir o risco de um capital alheio específico. Esta análise é feita sobre uma empresa emitente. Contudo esta análise que se faz sobre uma empresa, a sua classificação final depende do conhecimento que o analista tem da situação global que a empresa vive e na sua capacidade de cumprimento da sua divida. O rating tem como objectivo avaliar a capacidade do emissor do título para gerar meios monetários, quer nos bons ou maus períodos, assim como no seu empenho em utilizar esses meios no cumprimento das suas obrigações perante os seus credores.

 Esta analise do rating centraliza-se assim nos fluxos de caixa operacionais do emissor em relação ao seu serviço da divida e na margem de segurança que geralmente tem em períodos de crise conjuntural. 

Em resumo o fulcro da análise do rating é: a previsibilidade dos fluxos de caixa operacionais.
a capacidade de pagar juros e capital nas datas previstas.


4 - Análise de Bollinger
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um exemplo de uma análise de Bollinger num período de dez dias e com a largura de duas vezes o desvio padrão.
Análise de Bollinger (também conhecida como Bandas de Bollinger) é uma análise técnica inventada 
por John Bollinger na década de 1980. A análise é usada para medir a flutuação do preço da ação em relação aos preços anteriores.

A Análise de Bollinger tem 3 partes:

a banda do meio por período-N de média móvel simples
a banda superior por K vezes o período-N desvio padrão acima da banda do meio
a banda inferior por K vezes o período-N desvio padrão abaixo da banda do meio
Valores típicos para N e K são 20 e 2, respectivamente. Outros tipos de médias também podem ser usados  para a banda do meio, mas normalmente a mesma média é usada para calcular a banda do meio e os desvios padrões.
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Objetivo

O objetivo da Análise de Bollinger é para demonstrar uma definição relativa de altos e baixos do ativo.
 Quando o preço está próximo da banda superior quer dizer que o preço está alto, e vice-versa. Esta análise permite chegar a decisões sistemáticas de compra e venda de ações.[1]


5 -  Finanças - Saiba quais são os perfis de Investidor
Por Marcelo Carlos 

Perfil do Investidor:

Conceito:

Conservador: Perfil de investidor que tem aversão ao risco, buscando  segurança acima de tudo. Concentrando quase todos seus investimentos em aplicações tradicionais, como Caderneta de Poupança, Títulos Públicos e Fundos de Curto Prazo e/ou Renda Fixa. Acumulando pequenos rendimentos e alocando no máximo 15% do seu patrimônio líquido em ações de empresas sólidas, e com ótimos resultados visando o médio/longo prazo.

Moderado: Perfil de investidor em busca de uma rentabilidade superior as aplicações tradicionais oferecidas. Aceitando um pequeno grau de risco e investindo 20% do seu patrimônio líquido em ações, com maior possibilidade de retorno no médio e longo prazo e 80% em renda fixa. Almejando um equilibrio em seus investimentos, como segurança e rentabilidade. 

Agressivo/Arrojado: Perfil de investidor que possui menos aversão ao risco, e concentra maior parte do seu patrimônio em ações e/ou fundo de ações. Sempre buscando  alta rentabilidade, com conhecimento técnico e emocional para acompanhar as oscilações do mercado de capitais. Conhecendo os riscos envolvidos, e objetivando um grande retorno no curto prazo.  

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6 - Escolas de Análise de Investimentos


* ESCOLA FUNDAMENTALISTA – avalia ações considerando basicamente as informações
contábeis (lucro, receita, faturamento, entre outras) e os indicadores da empresa (produção,
investimentos em infra-estrutura, ampliação e recursos humanos). Utilizando-se de um método de
cálculo denominado Fluxo de Caixa Descontado, os analistas determinam o chamado preço justo de uma ação.

::: Características: dificuldade p/ obter, analisar e interpretar as informações
(conhecimento), seriedade das análises, tempo hábil da informação e seriedade das
mesmas, dificuldade em se admitir as crises, custos mais elevados. Se bem realizada,
a análise dá bons retornos.


* ESCOLA TÉCNICA – Concentra-se em estudar o comportamento dos preços das ações,
interpretando os gráficos. A base teórica da Análise Técnica é que a cotação das ações possui um padrão de tendências que se repetem. Considera também que os gráficos refletem tudo. É 
importante nessa avaliação a observação e a interpretação do histórico das cotações.
::: Características: Dificuldade para interpretação (conhecimento), custos baixos,
análise de grande número de empresas, timing baixo.

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