O Ibovespa passou a operar em queda, descolando do desempenho dos pares internacionais, devido ao desempenho negativo dos ativos de commodities, com destaque para Petrobras e Vale. Há pouco, o principal índice da Bolsa caía 0,88%, a 39.598 pontos.
"Essa queda só não é maior porque algumas ações do setor bancário estão sustentando alta, como Itaú Unibanco e Cielo. O ambiente está bastante complicado para a Petrobras devido ao seu endividamento e os cenários para o preço do barril de petróleo e o dólar. A situação da Vale também é delicada por causa da economia chinesa enfraquecendo e a queda do minério de ferro", disse o economista da Elite Corretora, Hersz Ferman.
Segundo Ferman, existem muitos fatores negativos influenciando o comportamento dos ativos da Petrobras (PETR4; -7,38%, a R$ 5,64), em especial o fato de a empresa talvez precisar de um aporte de R$ 1,7 bilhão para cobrir o rombo do Petros, fundo de pensão dos funcionários, conforme reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". A queda no preço do barril de petróleo tipo Brent, negociado abaixo de US$ 31, também colabora.
Um operador de renda variável ouvido pela Agência CMA disse que as ações de Petrobras e da Vale pesam no Ibovespa em meio ao noticiário do dia sobre essas empresas, mas os papéis dos bancos e financeiras, como Itaú (ITUB4; 0,89%, a R$ 24,70) e Cielo (CIEL3; 2,15%, a R$ 34,07), seguram o índice, impedindo uma queda maior.
"A alta das bolsas em Nova York também ajuda", acrescentou. Ele lembra ainda que a Bolsa brasileira está "muito amassada" e isso "acaba inibindo um recuo mais acentuado hoje".
Fonte: Reuters Alexandre Melo e Olívia Bulla / Agência CMA
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"Essa queda só não é maior porque algumas ações do setor bancário estão sustentando alta, como Itaú Unibanco e Cielo. O ambiente está bastante complicado para a Petrobras devido ao seu endividamento e os cenários para o preço do barril de petróleo e o dólar. A situação da Vale também é delicada por causa da economia chinesa enfraquecendo e a queda do minério de ferro", disse o economista da Elite Corretora, Hersz Ferman.
Segundo Ferman, existem muitos fatores negativos influenciando o comportamento dos ativos da Petrobras (PETR4; -7,38%, a R$ 5,64), em especial o fato de a empresa talvez precisar de um aporte de R$ 1,7 bilhão para cobrir o rombo do Petros, fundo de pensão dos funcionários, conforme reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". A queda no preço do barril de petróleo tipo Brent, negociado abaixo de US$ 31, também colabora.
Um operador de renda variável ouvido pela Agência CMA disse que as ações de Petrobras e da Vale pesam no Ibovespa em meio ao noticiário do dia sobre essas empresas, mas os papéis dos bancos e financeiras, como Itaú (ITUB4; 0,89%, a R$ 24,70) e Cielo (CIEL3; 2,15%, a R$ 34,07), seguram o índice, impedindo uma queda maior.
"A alta das bolsas em Nova York também ajuda", acrescentou. Ele lembra ainda que a Bolsa brasileira está "muito amassada" e isso "acaba inibindo um recuo mais acentuado hoje".
Fonte: Reuters Alexandre Melo e Olívia Bulla / Agência CMA
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