terça-feira, 22 de novembro de 2011

CYRELA ESPERA SECURITIZAR ATÉ R$ 100 MI EM RECEBÍVEIS NO 4TRI11


CYRELA ESPERA SECURITIZAR ATÉ R$ 100 MI EM RECEBÍVEIS NO 4TRI11 



São Paulo, 22 - A Cyrela Brazil Realty pretende securitizar de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 
de recebíveis durante o quarto trimestre, segundo o José Florêncio Rodrigues Neto, vice 
presidente financeiro e Diretor de Relações com Investidores da companhia.
Conforme o executivo, a empresa atualmente tem R$ 1,6 bilhão em recebíveis performados 
(referentes a unidades prontas). A carteira de recebíveis da incorporadora totaliza R$ 12,7 
bilhões, contra R$ 5,8 bilhões em custos a incorrer. "Esse será apenas o primeiro lote de 
securitização. E esse mercado tende a aumentar se a Selic continuar caindo", acrescentou 
Neto durante reunião da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado 
de Capitais (Apimec), em São Paulo.


No momento, a incorporadora tem discutido o planejamento orçamentário de 2012 e 2013 a 
partir de um cenário mais difícil, mas não menos favorável. "Continuaremos a crescer, mesmo 
levando em conta uma situação de estresse maior do mercado, porque não vejo perspectiva 
de queda nos preços ou na demanda", observou Ubirajara Spessotto de Freitas, diretor geral 
da companhia. 


A companhia projeta um crescimento nominal de 10% a 15% para o próximo ano. "Falo por 
experiência própria, sempre que a economia cresceu acima de 3% o mercado imobiliário 
registrou expansão entre 10% e 15%. Projetamos uma expansão do PIB na faixa de 3% a 
3,5% em 2012", ressaltou Freitas.


O grupo prevê também uma retomada das margens no próximo ano, com a margem bruta 
ficando entre 27% e 31% neste ano e avançando para entre 31% e 35% em 2012. No caso da 
margem Ebitda, a Cyrela espera atingir um patamar entre 15% e 19% neste ano, subindo para 
entre 18% a 22% no próximo.


Outra tendência que deve prevalecer ao longo do próximo ano, segundo Neto, é que a 
empresa passou a ser geradora de caixa. No terceiro trimestre a companhia gerou R$ 60 
milhões de caixa operacional, antes da recompra de ações e aquisição de participação 
societária. No acumulado do ano, o consumo de caixa (cash burn) da empresa diminuiu 
drasticamente, passando de R$ 805,7 milhões para R$ 135,8 milhões.

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