São Paulo, 25 de abril de 2012 - Os membros do Comitê Federal de Mercado
Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, banco central dos
Estados Unidos) estimam que o Produto Interno Bruto do país crescerá em uma
faixa entre 2,4% a 2,9% em 2012, acima da projeção de janeiro, que estimava
uma expansão entre 2,2% e 2,7%. As projeções foram divulgadas há pouco,
antes do discurso do presidente da instituição, Ben Bernanke.
Para 2013, a estimativa é de que a economia norte-americana avance entre
2,7% e 3,1%, números inferiores aos 2,8% e 3,2% informados anteriormente. No
longo prazo, o PIB deve crescer entre 2,3% e 2,6%, mesma leitura estimada em
janeiro.
A inflação deve fechar o ano entre 1,9% e 2%, acima da faixa de 1,4% e
1,8% projetada antes pelos conselheiros do Fomc. Para o ano que vem, estima-se
uma expansão de 1,6% a 2% no índice de preços de gastos ao consumidor (PCE,
na sigla em inglês), enquanto anteriormente eram projetadas expansões de 1,4%
a 2%. A leitura para o longo prazo permaneceu a mesma (2%).
O núcleo da inflação deve ficar entre 1,8% e 2% neste ano, de acordo com
os membros do conselho monetário do Fed, um aumento em relação à faixa
estimada em janeiro - 1,5% a 1,8%. Em 2013, o núcleo da inflação deve ficar
entre 1,7% e 2%, um aumento ante o intervalo de 1,5% a 2% passado. Não há
projeções para o longo prazo.
Já as estimativas para a taxa de desemprego em 2012 e 2013 diminuíram em
relação aos números apresentados na reunião de janeiro. Neste ano, o
desemprego deve ficar entre 7,8% e 8%, abaixo da faixa de 8,2% e 8,5% projetada
antes. No ano que vem, ela deve estar entre 7,3% e 7,7%, também abaixo do
imaginado (7,4% a 8,1%). Para o longo prazo, as estimativas continuam apontando
uma taxa de desemprego entre 5,2% e 6%
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