Crise europeia e impactos na economia brasileira estão entre os motivos da operação; objetivo é reduzir volume de serviços e custos operacionais.
A Laep decidiu agrupar suas ações classes A e B na proporção de 10 para uma, tanto na Bolsa de Luxemburgo quanto na BM&FBovespa, onde os papéis são listados com o código MILK11.
Dessa forma, cada 10 certificados de depósitos de ações (BDR, na sigla em inglês) detidos pelos acionistas no dia 31 de maio passarão a valer um papel no dia 1º de junho.
Caso o total de ações detidos pelo investidor não seja múltiplo de 10, a Laep irá doar tantas ações quantas forem necessárias (até no máximo nove) para garantir ao acionista pelo menos uma ação no final da operação.
Com isso, a totalidade das ações da Laep passará de 416.500.450 para 40.149.995 ações classe A e 1.500.050 ações classe B.
De acordo com a empresa, a decisão foi tomada em vista dos problemas enfrentados pela Europa e suas possíveis repercussões na economia de Luxemburgo e do Brasil.
Além disso, a operação tem como objetivo "reduzir o volume de serviços e custos operacionais da companhia, proporcionando maior eficiência na gestão da base acionária".
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