São Paulo, 2 de agosto de 2012 - A agência de classificação de risco
Standard & Poor's (S&P) informou há pouco que reiterou o rating de crédito
soberano de longo e curto prazo de Portugal em "BB" e "B", respectivamente.
A perspectiva é negativa.
A afirmação, diz a S&P, reflete a expectativa de que, apesar dos desafios
fiscais enfrentados no curto prazo, o país continuará implementando o programa
da Troika - grupo formado por representantes do Fundo Monetário Internacional
(FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE) - incluindo medidas de
consolidação orçamentária.
Os problemas fiscais portugueses estão sendo provocados pela mudança na
matriz de crescimento econômico, passando do mercado interno para o setor de
exportação. As vendas ao exterior estão sendo prejudicadas, analisa a S&P,
pelos problemas apresentados na zona do euro, especialmente na Espanha, o maior
parceiro comercial e credor do país.
A perspectiva negativa está relacionada aos riscos que o governo terá na
implementação de reformas fiscais e estruturais. O principal problema tem a
ver com a possibilidade de uma contração maior que a esperada do Produto
Interno Bruto (PIB) de Portugal, conectado ao desalavancamento do setor externo
e a fraca demanda externa, especialmente na Espanha.
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