Por Caroline Valetkevitch
NOVA YORK, 15 Out (Reuters) - As ações norte-americanas fecharam em alta nesta segunda-feira, rebatendo perdas da semana passada após os resultados do Citigroup e de as vendas no varejo nos Estados Unidos superarem acentuadamente as expectativas do mercado.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,72 por cento, para 13.424 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,81 por cento, para 1.440 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,66 por cento, para 3.064 pontos.
A ação do Citigroup disparou 5,5 por cento para 36,66 dólares e representou o maior impulso ao S&P 500 após o terceiro maior banco norte-americano publicar lucro ajustado trimestral amplamente maior do que o registrado no mesmo período no ano passado e acima das expectativas do mercado.
O crescimento derivou de um aumento em empréstimos hipotecários e de recuperação em resultados nos mercados de capitais.
Os resultados trimestrais do Goldman Sachs serão anunciados nesta terça-feira. O papel ganhou 3,6 por cento para 124,50 dólares nesta segunda-feira, enquanto o índice financeiro do S&P 500 teve variação positiva de 1,2 por cento.
Preocupações com balanços de companhias norte-americanas no terceiro trimestre serviram de obstáculo para as ações nas últimas semanas, com o S&P 500 acumulando perda de 2,2 por cento na semana passada -- sua pior performance semanal em quatro meses. Mas o S&P 500 ainda registra alta de 14,5 por cento no ano.
"É um rali silencioso após um pouco de recuo", disse o vice-presidente de investimentos do North Star Investment Management, Eric Kuby.
"Há uma sensação contínua de que a maioria dos gestores de recursos estão acompanhando o índice. Você não vai conseguir alcançá-lo se estiver sentado em dinheiro, então a pressão continua".
Os três principais índices acionários norte-americanos também foram apoiados por otimismo em relação a dados sobre varejo, que mostraram que vendas no varejo cresceram 1,1 por cento em setembro -- mais do que o crescimento de 0,8 por cento previsto.
Investidores continuaram cautelosos acerca da Europa, aguardando sinais de que a Espanha está pronta para solicitar formalmente um resgate, que é visto como necessário para lidar com sua crise de dívida.
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