Preços em queda, tanto de produtos siderúrgicos quanto do minério de ferro, associados a custos pressionados, resultaram em forte perda de rentabilidade da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
As demonstrações contábeis divulgadas nesta quarta-feira mostram que o lucro líquido ficou em R$ 169,7 milhões no terceiro trimestre, queda de 85% em relação ao mesmo período de 2011. A margem líquida passou de 26,4% para apenas 4% entre julho e setembro deste ano.
As demonstrações contábeis divulgadas nesta quarta-feira mostram que o lucro líquido ficou em R$ 169,7 milhões no terceiro trimestre, queda de 85% em relação ao mesmo período de 2011. A margem líquida passou de 26,4% para apenas 4% entre julho e setembro deste ano.
A receita ficou praticamente estável na comparação anual, com leve alta de 0,6%, para R$ 4,27 bilhões. Os custos, por sua vez, subiram 23%, para R$ 3,1 bilhões. Com isso, o lucro bruto recuou 32%, para R$ 1,16 bilhão. A margem bruta encolheu 13,2 pontos percentuais, para 27,3%.
As despesas também tiveram forte avanço de 32% em relação ao terceiro trimestre de 2011, para R$ 506,4 milhões, contribuindo para reduzir a rentabilidade. O lucro antes de juros e impostos foi de R$ 657,3 milhões, metade dos R$ 1,34 bilhão registrados um ano antes. A margem operacional caiu 16,1 pontos percentuais, para 15,4%.
A conta financeira também contribuiu para o tombo na última linha do balanço. Apesar do menor peso da variação cambial na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, as despesas com pagamento de juros totalizaram R$ 496,7 milhões.
O diferença no pagamento de Imposto de Renda (IR) também afetou a comparação dos resultados com o terceiro trimestre de 2011. Entre julho e setembro deste ano, a CSN pagou R$ 1,6 milhão, contra uma receita fiscal de R$ 101,9 milhões um ano antes.
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