quarta-feira, 3 de outubro de 2012

OGX, de Eike Batista, tem menor média de produção desde início da operação


A média de produção por poço da OGX, petroleira do grupo EBX, de Eike Batista, em Tubarão Azul, na Bacia de Campos (RJ), foi de 5,2 mil barris de óleo equivalente (boe)/dia em setembro.
A taxa, ligeiramente inferior à observada em agosto (5,7 mil boe/dia) é a menor desde o início da produção no campo, localizado no Complexo de Waimea, em fevereiro de 2012.



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Segundo documentos entregues à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a produção da OGX atingiu 10,4 mil boe/dia em setembro. O volume é pouco inferior aos 10,6 mil boe/dia registrados em agosto.
A OGX mantém dois poços produtores em Tubarão Azul. A companhia espera iniciar a produção em um terceiro poço ainda este ano, e o quarto deverá ser perfurado em 2013.
Em junho, a petroleira frustrou o mercado ao definir a vazão ideal para os dois primeiros poços de Tubarão Azul em 5 mil boe/dia. Nos documentos divulgados hoje, a empresa informou que pretende utilizar injeção de água (técnica que permite elevar a vazão do reservatório) e tecnologias de fraturamento químico hidráulico para aumentar produção.
Assim que teve início a produção em Tubarão Azul, por meio de um teste de longa duração (TLD), a OGX extraiu 11,6 mil boe/dia de um único poço. A partir do mês seguinte a produção entrou em trajetória de queda até o piso de 7 mil boe/dia, em julho.

BACIA DE SANTOS

A OGX está perfurando um poço de delimitação, o OGX-85, na acumulação batizada de Fortaleza, em águas rasas no pré-sal da Bacia de Santos. Nos documentos entregues hoje à CVM, a companhia ressalta ter encontrado indícios de óleo leve e condensado na região.
A empresa perfurou um primeiro poço até a profundidade de 6.135 metros e identificou uma coluna de hidrocarbonetos de 150 metros, no que considerou a primeira descoberta de reservatório pré-sal microbial em águas no Brasil.
A campanha exploratória da OGX na Bacia de Santos inclui testes nas acumulações de Maceió (OGX-47) e Natal (OGX-11D). No primeiro foi identificado um potencial produtivo de 1 milhão de metros cúbicos/dia de gás em um poço vertical e 2,5 milhões de metros cúbicos/dia de gás em um poço horizontal. No segundo, foram identificados potenciais de 1 milhão de metros cúbicos/dia de gás e 1,2 mil barris de óleo por dia de condensado em um poço vertical e de 5 milhões de metros cúbicos/dia de gás e 6 mil barris dia de condensado em um poço horizontal.

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