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Mercado de ações |
Uma bateria de indicadores na Europa e nos EUA garantiu um pregão de ganhos nesta sexta-feira. O clima de apetite pelo risco reverberou no Brasil, onde o mercado também foi animado por notícias relacionadas ao controle do câmbio. O Ibovespa fechou em alta de 1,56%, aos 52.197 pontos e com volume negociado de R$ 7,23 bilhões. Construtoras e companhias de varejo deram fôlego ao índice.
Nos EUA foi divulgado o número de vendas de moradias em julho, e o número foi interpretado como um sinal de que o Federal Reserve pode não ser tão rápido no corte do programa de estímulo. As vendas recuaram 13,4% na comparação mensal, contabilizando 394 mil unidades. O número é menor do que os 490 mil esperados, e é o pior em nove meses. Diante desse resultado, acredita o mercado, o Fed pode adiar a diminuição do ritmo de compra de títulos.
Na Europa os investidores refletiram os dados de Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha e do Reino Unido e o índice de confiança da zona do euro. O PIB alemão avançou 0,7% no segundo trimestre, e no Reino Unido a expansão no mesmo período foi revisada de 0,6% para 0,7%. Enquanto isso a confiança do consumidor na Eurozona marcou -15,6 pontos em agosto, ante -17,4 no mês anterior. A melhora dos dados sustentou as altas dos índices acionários.
Em Londres o FTSE-100 teve alta de 0,70%, o Dax de Frankfurt ganhou 0,23% e o Cac-40, da Bolsa de Paris, valorizou 0,25%. Em Nova York DowJones e Nasdaq encerraram em alta de 0,36% e 0,52%, respectivamente.
No Ibovespa o setor de construção liderou com ganhos com Rossi (+9,49%), Gafisa (+8,39%) e PDG (+7,11%). Do lado oposto, Fibria (-3,87%) e Marfrig (-3,07%) tiveram as maiores quedas. O dia na Bolsa brasileira teve alguma instabilidade, mas foi ajudado pelo anúncio de que o Banco Central lançará mão de novas medidas para conter a alta do dólar.
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