terça-feira, 7 de janeiro de 2014

PERSPECTIVA: Ibovespa pode recuperar perdas; indicadores devem colaborar

   São Paulo, 7 de janeiro de 2014 - O Ibovespa, principal índice da
BM&FBovespa, deverá manter o viés de recuperação das perdas deste começo de

ano nesta sessão, após encerrar as negociações de ontem (6) praticamente
estável, ao recuar 0,01%. A expectativa é de que os indicadores positivos
referentes às economias da Alemanha e da zona do euro colaborem para que o
índice comece no campo positivo. Há pouco, os contratos futuros com vencimento
 em fevereiro indicavam alta de 0,39%, aos 51.325 pontos.

   Dentre os indicadores, a Alemanha reportou taxa de desemprego de 6,9% em
dezembro do ano passado, repetindo a mesma leitura verificada no mês anterior.
O número de desempregados subiu 66,4 mil na comparação com novembro,
totalizando 2,872 milhões, segundo dados não ajustados. Em relação a
dezembro de 2012, houve um aumento de 32,9 mil pessoas desempregadas.

   O índice de preços ao consumidor da zona do euro subiu 0,8% em dezembro
ante igual período de 2012, alta anual menos acentuada que a de 0,9% registrada
em novembro, conforme dados preliminares da agência de estatísticas da União
Europeia (Eurostat). O avanço da inflação foi puxado pelo segmento de
alimentos, álcool e tabaco, que registrou alta de 1,8% nos preços em dezembro,
 após avanço de 1,6% em novembro.

   Às 11h30, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos informará o
resultado da balança comercial em novembro, com expectativa de déficit de US$
40,4 bilhões. Em outubro, houve déficit de US$ 40,6 bilhões. Na avaliação
de Álvaro Bandeira, economista-chefe da Órama Investimentos, esses serão os
dados macroeconômicos que deverão influenciar a decisão dos investidores no
pregão desta terça-feira. "Acho que o pregão será melhor, recuperando um
pouco o movimento de ontem. O período de ajustes de carteiras com mudança do
Ibovespa terminou".

   Na Europa, os principais mercados acionários operam em alta, com destaque
para o DAX, de Frankfurt, que sobe 0,56%, aos 9.480 pontos, sendo que o FTSE, de
Londres, tem ritmo semelhante ao avançar 0,40%, aos 6.757 pontos. Há pouco, o
 índice CAC-40, de Paris, tinha alta de 0,44%, aos 4.246,20 pontos.

   Os índices encerraram em campos opostos na Ásia, com viés de alta na
China, onde Hang Seng teve alta de 0,13%, aos 22.712 pontos, e o Xangai Composto
ganhou 0,08%, aos 2.047 pontos. No Japão, entretanto, o Nikkei 225, da bolsa
de Tóquio, caiu 0,59%, para 15.814,37 pontos, mesmo após o dólar ganhar
força em relação ao iene ao longo do pregão asiático, fator que vinha
oferecendo suporte aos papéis de empresas japonesas.


 Fonte:   Alexandre Melo / Agência CMA

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