São Paulo, 28 de abril de 2014 - Os principais índices acionários
europeus encerraram o dia em campo positivo, com os investidores avaliando que a
crise na Ucrânia não está em um momento muito problemático, trazendo muitos
investidores de volta, e com a notícia do interesse da Pfizer pela AstraZeneca
e da possível entrada da Siemens na disputa pela Alstom, em um dia sem
divulgação de dados econômicos relevantes.
"A situação na Ucrânia não saiu do controle no final de semana, então
os operadores que saíram [do mercado] na sexta-feira estão voltando hoje",
afirmou, em nota, o analista da CMC Markets Colin Cieszynski. "A recuperação,
porém, não foi tão forte quanto a venda de sexta-feira, indicando que, de
maneira geral, permanecemos presos em um intervalo limitado de mercados, que
criam oportunidades, mas confundem os investidores".
Sobre a Ucrânia, o governo dos Estados Unidos anunciou uma série de
sanções contra integrantes do governo russo e empresas de pessoas ligadas ao
governo, além de restringir licenças de exportação de certos produtos
norte-americanos ao país, por conta das ações de Moscou na Ucrânia. Segundo
comunicado da Casa Branca, o Departamento do Tesouro aplicará medidas contra
sete oficiais do governo russo, entre eles o vice-primeiro-ministro, Dmitry
Kozak, e o primeiro-vice-chefe do gabinete, Vyacheslav Volodin, e 17 empresas
ligadas a pessoas próximas do governo, caso dos bancos InvestCapitalBank e SMP
Bank, controlados pelos irmãos Arkady e Boris Rotenberg, que foram sancionados
em março.
No lado corporativo, a farmacêutica norte-americana Pfizer fez duas
tentativas para comprar a AstraZeneca, entre elas uma oferta que avaliaria a
companhia britânica em 58,8 bilhões de libras, mas não teve sucesso em
nenhuma das abordagens. A Pfizer, no entanto, ainda estuda as opções em
relação à AstraZeneca. As informações foram reveladas hoje pelas duas
companhias por meio de comunicados. Segundo os documentos, a primeira proposta
da Pfizer foi feita em janeiro e previa um pagamento de 46,61 libras por ação
da Astrazeneca. O valor representava 13,98 libras em dinheiro e o equivalente a
1.758 ações da Pfizer no momento da oferta.
A alemã Siemens informou ontem que enviou uma carta para o conselho de
administração da francesa Alstom para tratar de uma possível oferta e enviou
uma delegação a Paris para se encontrar com o presidente François Hollande e
outros integrantes do governo para discutir do assunto. Segundo a empresa, após
os encontros, ela decidirá se é possível realizar uma oferta pela Alstom e
quais seriam os detalhes do negócio.
Após ajustes, o FTSE-100, da bolsa de Londres, encerrou o dia com alta de
0,22%, a 6.700,36 pontos; o CAC-40, de Paris, subiu 0,38%, a 4.460,53 pontos; o
DAX-30, de Frankfurt, aumentou 0,48%, a 9.446,36 pontos; o FTSE MIB, de Milão,
avançou 0,34%, a 21.513,82 pontos; o SMI-20, de Zurique, expandiu 0,12%, a
8.384,86 pontos; e o Ibex-35, da bolsa de Madri, subiu 0,14%, a 10.320,90
pontos.
Ivan Ryngelblum / Agência CMA
europeus encerraram o dia em campo positivo, com os investidores avaliando que a
crise na Ucrânia não está em um momento muito problemático, trazendo muitos
investidores de volta, e com a notícia do interesse da Pfizer pela AstraZeneca
e da possível entrada da Siemens na disputa pela Alstom, em um dia sem
divulgação de dados econômicos relevantes.
"A situação na Ucrânia não saiu do controle no final de semana, então
os operadores que saíram [do mercado] na sexta-feira estão voltando hoje",
afirmou, em nota, o analista da CMC Markets Colin Cieszynski. "A recuperação,
porém, não foi tão forte quanto a venda de sexta-feira, indicando que, de
maneira geral, permanecemos presos em um intervalo limitado de mercados, que
criam oportunidades, mas confundem os investidores".
Sobre a Ucrânia, o governo dos Estados Unidos anunciou uma série de
sanções contra integrantes do governo russo e empresas de pessoas ligadas ao
governo, além de restringir licenças de exportação de certos produtos
norte-americanos ao país, por conta das ações de Moscou na Ucrânia. Segundo
comunicado da Casa Branca, o Departamento do Tesouro aplicará medidas contra
sete oficiais do governo russo, entre eles o vice-primeiro-ministro, Dmitry
Kozak, e o primeiro-vice-chefe do gabinete, Vyacheslav Volodin, e 17 empresas
ligadas a pessoas próximas do governo, caso dos bancos InvestCapitalBank e SMP
Bank, controlados pelos irmãos Arkady e Boris Rotenberg, que foram sancionados
em março.
No lado corporativo, a farmacêutica norte-americana Pfizer fez duas
tentativas para comprar a AstraZeneca, entre elas uma oferta que avaliaria a
companhia britânica em 58,8 bilhões de libras, mas não teve sucesso em
nenhuma das abordagens. A Pfizer, no entanto, ainda estuda as opções em
relação à AstraZeneca. As informações foram reveladas hoje pelas duas
companhias por meio de comunicados. Segundo os documentos, a primeira proposta
da Pfizer foi feita em janeiro e previa um pagamento de 46,61 libras por ação
da Astrazeneca. O valor representava 13,98 libras em dinheiro e o equivalente a
1.758 ações da Pfizer no momento da oferta.
A alemã Siemens informou ontem que enviou uma carta para o conselho de
administração da francesa Alstom para tratar de uma possível oferta e enviou
uma delegação a Paris para se encontrar com o presidente François Hollande e
outros integrantes do governo para discutir do assunto. Segundo a empresa, após
os encontros, ela decidirá se é possível realizar uma oferta pela Alstom e
quais seriam os detalhes do negócio.
Após ajustes, o FTSE-100, da bolsa de Londres, encerrou o dia com alta de
0,22%, a 6.700,36 pontos; o CAC-40, de Paris, subiu 0,38%, a 4.460,53 pontos; o
DAX-30, de Frankfurt, aumentou 0,48%, a 9.446,36 pontos; o FTSE MIB, de Milão,
avançou 0,34%, a 21.513,82 pontos; o SMI-20, de Zurique, expandiu 0,12%, a
8.384,86 pontos; e o Ibex-35, da bolsa de Madri, subiu 0,14%, a 10.320,90
pontos.
Ivan Ryngelblum / Agência CMA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Educação Financeira com disciplina e inteligência.