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O mercado em tempo real ! |
<> Os principais índices do mercado de ações da Ásia terminaram o dia em baixa, com o Nikkei 225 sofrendo com o iene valorizado e os problemas da Ucrânia, as bolsas chinesas reagindo negativamente às declarações realizadas ontem pelo Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país) e o Kospi sendo prejudicado pela alta do won. Após não operar por dois dias seguidos, o Nikkei 225, principal índice da bolsa de Tóquio, terminou o pregão em baixa de 2,93%, a 14.033 pontos. Na China, o Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,05%, a
21.746 pontos, e o Xangai Composto, da bolsa de Xangai, recuou 0,89%, a 2.010 pontos. Em Seul, o Kospi encerrou o dia com queda de 1%, a 1.939 pontos,
<> Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam o dia sem
tendência definida, influenciados pela escalada da tensão da Rússia. Dados
econômicos da Alemanha e da China e a divulgação de balanços corporativos
também influenciaram o fechamento das bolsas. O FTSE-100, de Londres, fechou
praticamente estável, com queda de 0,03%, a 6.796 pontos; o índice CAC-40, da
bolsa de Paris, subiu 0,41%, a 4.446 pontos, e o DAX-30, de Frankfurt, ganhou
0,57%, a 9.521 pontos. O índice Ibex-35, de Madri, teve queda de 0,64%, a
10.413 pontos; o índice FTSE MIB, de Milão, recuou 1,31%, a 21.240 pontos, e o
índice SMI-20, de Zurique, perdeu 0,31%, a 8.421 pontos.
<> Os índices do mercado de ações dos Estados Unidos encerraram as
negociações de hoje sem tendência definida. O Dow Jones subiu 0,72%, a 16.518
pontos, o S&P 500 ganhou 0,56%, a 1.878 pontos, e o Nasdaq Composto recuou
0,32%, a 4.067 pontos.
<> O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, encerrou o pregão de hoje
com alta de 0,51%, aos 54.052 pontos - maior patamar desde 18 de novembro do ano
passado, quando marcou 54.307 pontos. O giro financeiro na bolsa foi de R$ 8,4
bilhões.
CÂMBIO
<> O dólar comercial encerrou as negociações desta quarta-feira com queda
de 0,49%, a R$ 2,2160 para compra e R$ 2,2180 para venda. Durante o dia, a
moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,2170 e a máxima de R$
2,2360.
O saldo entre a entrada e a saída de dólares no País ficou positivo em
US$ 2,783 bilhões em abril, de acordo com o Banco Central (BC). A balança
comercial influenciou positivamente com superávit de US$ 3,798 bilhões, e o
fluxo financeiro ficou negativo, em US$ 1,015 bilhão. Os bancos terminaram
abril com posição de câmbio vendida em US$ 13,578 bilhões.
Em maio, até o dia 2, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 773 milhões.
No acumulado do ano, até o dia 2 de maio, o fluxo cambial ficou positivo em US$
5,614 bilhões.
INDICADORES
<> A inflação mensal medida pelo Indice Geral de Preços -
Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou para 0,45% em abril, de 1,48% em
março, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
<> A produção industrial brasileira recuou 0,5% em março, ante fevereiro,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e caiu 0,9%
ante o mesmo período de 2013. No primeiro trimestre, há crescimento acumulado
de 0,4% e, nos 12 meses encerrados em março, avanço de 2,1%.
<> Em abril, os brasileiros fizeram mais retiradas de recursos em suas
cadernetas de poupança do que depósitos, provocando uma saída líquida de R$
1,273 bilhão destas aplicações, segundo o Banco Central (BC). O valor de
abril é resultado de R$ 122,832 bilhões em depósitos e de R$ 124,105 bilhões
em retiradas. O saldo total da poupança atingiu R$ 614,985 bilhões ao final
de abril.
GOVERNO
<> O Tesouro deverá fazer novas emissões de títulos de dívida no
exterior ainda este ano, afirmou o Secretário do Tesouro, Arno Augustin. Ele
acrescentou que o governo ainda não definiu o momento ou o tipo de emissão a
ser feita, mas disse que o momento do mercado é favorável. "Estamos avaliando
dentro do nosso cronograma e dentro das nossas prioridades de melhorar o perfil
e o prazo. Não definimos data nem tipo ainda, mas deveremos fazer sim, o
mercado está favorável e o país tem sido considerado no contexto
internacional como um mercado sólido", afirmou o secretário.
<> O Ministério de Minas e Energia afirmou, hoje, em nota, que o risco de
qualquer déficit de energia no país é de 3,7%, este mês, para a região
Sudeste/Centro-Oeste e de 0% para a região Nordeste, portanto abaixo do risco
de déficit de 5%, com o qual o sistema trabalha regularmente. Em maio de 2001,
segundo a mesma nota esse déficit era de 24,7% no Sudeste e de 44,4% no
Nordeste.
EMPRESAS
<> O tráfego consolidado de veículos equivalentes nas rodovias
administradas pela Ecorodovias registrou crescimento de 10,1% nos quatro
primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período de 2013. O tráfego de
veículos comerciais teve expansão de 12,2% no período na mesma base de
comparação, enquanto o de veículos de passeio avançou 8,2%.
<> A Kroton e a Anhanguera Educacional assinaram um aditivo ao contrato de
associação entre as companhias que permitirá à Kroton oferecer menos ações
em troca dos papéis da Anhanguera na operação de fusão das duas empresas. A
nova relação de troca passa a ser de 0,30970293 ação ordinária de emissão
da Kroton para cada ação ordinária de emissão da Anhanguera. No acordo
anterior, esta relação estava em 0,4548 ação ordinária da Kroton para cada
ação ordinária de emissão da Anhanguera.
Após a incorporação de ações, os acionistas da Anhanguera terão 33,5%
da nova companhia, enquanto os da Kroton terão 66,5%, ante as participações
de 42,52% e 57,48%, respectivamente.
<> A AmBev deverá atingir as projeções anunciadas para as operações no
Brasil, mesmo após o governo anunciar novo aumento de impostos para bebidas
frias. "Estamos muito confortáveis de que de que entregaremos nossos
guidances", afirmou o diretor geral da empresa, João de Castro Neves, durante
teleconferência de análise de resultados.
A companhia estima um crescimento de aproximadamente 10% na receita líquida
no Brasil em 2014. A receita líquida deverá ser influenciada pelo crescimento
das marcas premium, que atingiram 7% do volume vendido no quarto trimestre de
2013, e pela retomada do avanço da indústria.
<> Passado o inverno rigoroso nos Estados Unidos, que resultou numa queda de
demanda por aço no primeiro trimestre de 2014 no país, a Gerdau espera
recuperação de margens de demanda no curto prazo. "A partir de março já
começamos a ver reação importante tanto de demanda, como de ambiente de
preços. O mesmo aconteceu em abril. Está havendo uma melhora em termos de
demanda e de expansão de margens", afirmou André Pires, vice-presidente
executivo de finanças, controladoria e relações com investidores da Gerdau,
em teleconferência com analistas e investidores.
<> A Anhanguera informou, há pouco, que sua estimativa para lucro líquido
este ano é de R$ 240 milhões e para o ebitda (lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização) é de R$ 450 milhões. "A companhia inicia 2014
focada na implementação da estratégia estabelecida no segundo semestre de
2013, e espera para o ano um crescimento de 15% em sua receita líquida anual",
acrescentou, em comunicado.
MUNDO
<> Desempenho da atividade do setor de serviços, medida pelo índice dos
gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), em abril ante março. Leituras
acima de 50 pontos sugerem expansão da atividade, enquanto valores menores
apontam contração.
- Japão - de 52,2 pontos para 46,4 pontos - menor nível desde setembro de
2011
- China - de 51,9 pontos para 51,4 pontos.
<> As encomendas à indústria da Alemanha tiveram uma queda sazonalmente
ajustada de 2,8% em março na comparação com fevereiro, quando subiram 0,9%
(dado revisado), e aumentaram 1,5% em relação ao mesmo período do ano
anterior. As informações são do Ministério de Economia e Tecnologia do
país.
<> Os estoques de petróleo dos Estados Unidos caíram em 1,8 milhão de
barris na semana passada, ou 0,4%, para 397,6 milhões de barris, de acordo com
o Departamento de Energia (DoE). Os estoques de gasolina subiram em 1,6 milhão
de barris, ou 0,8%, para 213,2 milhões de barris. Os estoques de derivados
caíram em 400 mil barris, ou 0,4%, para 114 milhões de barris.
<> A produtividade nos Estados Unidos, que é a medida de quanto os
trabalhadores fora do setor rural do país produzem por hora, caiu 1,7% no
primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior, em dado anualizado,
segundo a leitura preliminar do indicador, divulgado pelo Departamento do
Trabalho. O custo por unidade de trabalho subiu 4,2% na mesma base de
comparação.
<> O crédito ao consumidor nos Estados Unidos registrou alta de US$ 17,53
bilhões em março, para a taxa anualizada de US$ 3,141 trilhões, segundo dados
divulgados pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
<> As condições do mercado de trabalho nos Estados Unidos melhoraram
consideravelmente, mas ainda estão longe de ser satisfatórias, afirmou a
presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Janet
Yellen, em discurso preparado para o Comitê Econômico do Congresso. "Mesmo
com as recentes quedas na taxa de desemprego, ela continua muito elevada. Além
disso, tanto a parcela da força de trabalho que está desempregada há mais de
seis meses como a que trabalha em meio período - mas preferiria tempo integral
- estão em níveis historicamente altos", especificou Yellen.
Outra preocupação sobre a economia norte-americana é a atividade do
mercado imobiliário que, segundo Yellen, está decepcionante e merece
atenção. "Um risco é que a atividade do setor de habitação prolongue a
estagnação recente mais que o esperado ao invés de retomar o ritmo de
recuperação visto anteriormente".
Edição: Laelya Longo (l.longo@cma.com.br)
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