quarta-feira, 23 de novembro de 2011
MOODY'S/HESS: É IMPROVÁVEL HAVER MUDANÇA NO RATING DOS EUA EM
2012
Nova York, 23 - Não existem ameaças imediatas que possam levar a um corte no rating dos
EUA em 2012, afirmou Steven Hess, analista sênior de crédito da agência de classificação de
risco Moody's.
Segundo ele, como passarão a vigorar cortes automáticos nos gastos públicos dos EUA em
2013 - resultado da ausência de uma proposta de redução no déficit por parte do chamado
"supercomitê" do Congresso norte-americano -, não existem riscos óbvios à nota de crédito do
país até o final de 2012.
Hess afirmou que o fim da dedução de impostos e a prorrogação dos benefícios de
auxílio-desemprego no final deste ano não são motivos suficientemente fortes para afetar a
trajetória geral de longo prazo da dívida dos EUA. O analista ressaltou que os principais
acontecimentos importantes para a dívida norte-americana acontecerão daqui a um ano,
quando deve ser concluída a eleição presidencial e também quando devem expirar os
benefícios fiscais concedidos pela administração Bush.
"O fim (dos benefícios fiscais) não seria bom para a economia em 2013, mas de um ponto de
vista estritamente fiscal, seria algo positivo", afirmou Hess, acrescentando que a prorrogação
dessas medidas aumentaria significativamente a dívida do país no longo prazo, pressionando
também o rating dos EUA.
A Moody's atualmente atribui nota Aaa ao crédito dos EUA, a maior possível, mas
recentemente alterou para negativa a perspectiva do rating do país, indicando que pode
rebaixá-lo nos próximos dois anos.
Hess ressaltou que mudanças no Congresso e na Casa Branca podem alterar a forma como o
governo lida com o nível crescente de dívida, acrescentando que a nota de crédito
norte-americana será afetada se o clima político atual for perpetuado após a eleição.
O analista acredita que a economia dos EUA crescerá cerca de 2% em 2012 e estará sujeita a
uma redução nesse ritmo caso haja agravamento da crise das dívidas europeias. Ele também
disse não esperar progressos significativos em relação aos principais assuntos que estão
sendo debatidos no Congresso até a eleição.
"Não espero muita ação em 2012. O processo do comitê de dívida indica que não existe
acordo ali", acrescentou. As informações são da Dow Jones.
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