(FT).
"É impossível imaginar uma situação em que você simplesmente não sabe o que acontecerá em uma parte do mundo que é próxima de você, e que compõe metade do seu comércio", afirmou, se referindo aos efeitos da crise da eurozona na economia britânica. "Isso torna impossível qualquer tipo de previsão", apontou.
De acordo com King, no início da crise, entre 2007 e 2008, a maioria das pessoas - inclusive ele - não acreditava que a economia ainda estaria nessa mesma situação atualmente. "Todo esse tempo eu tenho dito ao comitê que não acho que estamos caminhando para fora da crise. Eu sempre disse isso, e
continuo dizendo", ressaltou.
King alertou ainda que a situação da crise econômica enfrentada se deteriorou de tal maneira que as previsões feitas no Relatório Trimestral de Inflação publicado em maio não devem ser cumpridas. "Estou impressionado em como as coisas mudaram desde que nós produzimos nosso Relatório de Inflação em maio", disse.
Em maio, o BoE projetou que a inflação do Reino Unido fique acima da meta de 2% até o final do próximo ano, acima do projetado anteriormente, por conta do impacto dos preços da energia e dos impostos indiretos. O documento afirmou também que, apesar dos fatores mencionados, a expectativa do banco central
britânico é de que haja um alívio gradual das pressões externas e uma continuidade na fraqueza econômica, algo que deve trazer a inflação para perto da meta.
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