sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mirando emprego, S&P 500 sobe e flerta com máxima de 5 anos


NOVA YORK, 4 Out (Reuters) - O índice de ações norte-americano Standard & Poor's 500 fechou em alta pela quarta sessão consecutiva nesta quinta-feira, colocando-se perto de atingir uma nova máxima em cinco anos caso o relatório de emprego nos Estados Unidos, que será divulgado na sexta-feira, mostre sinais encorajadores para o mercado de trabalho.

O S&P 500 teve valorização de 0,72 por cento, para 1.461 pontos, com todos os 10 setores registrando alta.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,60 por cento, para 13.575 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,45 por cento, para 3.149 pontos.
No setor de tecnologia, as ações do Google atingiram uma nova máxima em 52 semanas ao longo da sessão, a 769,89 dólares. O papel encerrou em alta de 0,7 por cento, a 768,05 dólares.
O número de novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu apenas marginalmente na semana passada depois de uma grande queda na semana anterior, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, elevando as expectativas de melhora também no aguardado relatório sobre a abertura de novos postos de trabalho no setor não agrícola que será divulgado na sexta-feira.
"Esperamos que o mercado irá de forma significativa para uma direção ou outra com (o relatório contendo) a folha de pagamento", disse o diretor-executivo da Cantor Fitzgerald em Nova York, Peter Cecchini.
O índice de volatilidade CBOE, que é visto como um termômetro dos temores entre os investidores em Wall Street, caiu 5,7 por cento, nesta quinta-feira, para 14,55.
O S&P 500 acumula avanço de 16,2 por cento no ano. Esses fortes ganhos, combinados com dados fracos sobre a economia global e dúvidas sobre se a Espanha contará com um resgate, levaram alguns investidores a dizer que o rali está começando a parecer exagerado.
"Os otimistas têm controle sobre esse mercado, claramente. Quando não há notícias terríveis, o mercado sobe", avaliou o presidente da Platinum Partners em Nova York, Uri Landesman.
"As ações norte-americanas são consideradas uma fuga para a qualidade, o que chega a ser surpreendente, considerando o fato de que a economia não está lá tão forte", completou Landesman.
O Federal Reserve, banco central norte-americano, divulgou ainda nesta quinta-feira a ata da reunião de setembro de seu Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), na qual foi revelada uma certa reticência sobre o último estímulo da instituição monetária. O mercado reagiu mudo à notícia.
(Reportagem de Rodrigo Campos)

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