Um problema em um compressor no sistema de produção do campo de Lula provocou uma parada parcial da produção no final de setembro e diminuiu a produção no mês passado, disse nesta quarta-feira (17) o gerente-geral da unidade operacional da bacia de Santos, José Luiz Marcusso.
Segundo Marcusso, o problema já foi resolvido e a perda não será expressiva. Ele não soube informar, no entanto, de quanto seria a queda. "Gerou uma parada parcial, mas já está normalizado", disse o executivo. "Mas é óbvio que tem variação na produção diária."
A produção do pré-sal já havia apresentado queda em agosto em relação a julho --de 172 mil barris de petróleo diários para 168 mil.
O gerente-geral de Lula disse que a produção cairá em setembro porque a empresa teve que adequar a extração de petróleo ao limite estipulado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) para a queima de gás natural no campo --3% da produção total.
INJEÇÃO DE ÁGUA
Símbolo do pré-sal por ter sido o primeiro campo a entrar em operação na bacia de Santos, Lula está produzindo cerca de 90 mil barris diários (60 mil da Petrobras e o restante de sócios). A produção tem oscilado entre 87 mil e 92 mil barris diários em quatro poços interligados.
Lula receberá mais dois poços para atingir o limite do sistema de produção da plataforma Cidade Angra dos Reis, de 100 mil barris diários, que compensarão o declínio dos primeiros poços produtores.
Para evitar que o declínio dos poços seja mais acentuada, a Petrobras está injetando água nos poços do campo de Lula, disse Marcusso. "Injetando água para repor faz com que a pressão não caia tão rapidamente", disse o gerente-geral durante a Santos Offshore, feira do setor que está sendo realizada em Santos.
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