SÃO PAULO - A Worldsteel (Associação Mundial de Aço) estima que a demanda no setor de aço crescerá 2,1% neste ano, ante evolução de 6,2% no ano passado. Para o próximo ano, porém, a demanda pelo material deverá avançar 3,20%, para 1,455 bilhão de tonelada. A projeção mais baixa para este ano se deve ao arrefecimento da economia da China e à crise na Europa.
No relatório de abril, a associação projetava uma evolução de 3,6% no setor neste ano e de 4,5% para o próximo. "No começo do ano, viamos sinais de recuperação da economia, mas a situação de deteriorou no segundo trimestre, aumentando as incertezas nos mercados", disse o chefe do comitê econômico da Worldsteel, Hans Jürgen Kerkhoff.
Ele acrescenta que fatores como o resfriamento da economia chinesa, somado à crise de débito na Zona do Euro, tem reduzido a confiança dos investidores sobre o desempenho das indústrias globais.
Kerkhoff se mostra mais otimista com a performance do setor no ano que vem, acreditando que a crise na Europa possa ser controlada e que os EUA obtenham sucesso em conter a crise fiscal no país. Ele também crê que a China mostrará aceleração de crescimento, turbinado pelo conjunto de estímulos fiscais.
"Desde 2008, incerteza e volatilidade têm sido regras no setor, mas vale ressaltar que a demanda por aço tem se mantido positiva, apesar de todas as dificuldades", adicionou.
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