quinta-feira, 28 de março de 2013

Economia dos EUA tem crescimento fraco no 4º trimestre


WASHINGTON, 28 Mar (Reuters) - A economia dos Estados Unidos expandiu num ritmo fraco no quarto trimestre, apesar de um grande ganho no investimento empresarial e exportações maiores de serviços terem levado o governo a elevar sua estimativa para o crescimento.

O Produto Interno Bruto (PIB) expandiu a um ritmo anual de 0,4 por cento, informou nesta quinta-feira o Departamento do Comércio, pouco abaixo do ganho de 0,5 por cento previsto por analistas em pesquisa da Reuters.
A taxa de crescimento foi a mais lenta desde o primeiro trimestre de 2011 e muito distante do necessário para promover um queda mais rápida na taxa de desemprego. O resultado foi, no entanto, maior do que a estimativa anterior do governo de crescimento de 0,1 por cento.
Muito da fraqueza veio de uma desaceleração no acúmulo de estoques e de uma queda acentuada nos gastos militares. Espera-se que esses fatores se revertam no primeiro trimestre.
Os gastos do consumidor foram mais robustos por comparação, embora tenham apenas expandido a uma taxa anual de 1,8 por cento. Este foi um ritmo mais lento de crescimento do que o governo havia estimado anteriormente.
Os gastos domésticos abastecem por volta de 70 por cento da atividade econômica nacional, e este ritmo de crescimento ainda fraco sugere que o ímpeto na economia era bem modesto ao entrar no primeiro trimestre, quando uma série de medidas de austeridade fiscal começaram.
O relatório desta quinta-feira é a terceira estimativa do governo para os três meses finais de 2012. Na primeira estimativa, o governo chocou os economistas ao dizer que a economia encolheu em uma taxa anual de 0,1 por cento.
Os estoques subtraíram 1,52 ponto percentual da taxa de crescimento do PIB durante o período, um pouco menos do que na segunda estimativa de crescimento, publicada em 28 de fevereiro. Os gastos com defesa caíram a uma taxa de 22,1 por cento, retirando 1,28 ponto do crescimento, assim como na estimativa anterior.
Há pontos positivos, entretanto. O relatório mostrou que o investimento empresarial aumentou a uma taxa de 13,2 por cento, um ganho maior do que inicialmente estimado. O crescimento extra foi em grande parte devido aos maiores gastos de construção pelas empresas.

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