terça-feira, 13 de agosto de 2013

Bovespa acompanha tendência externa e sobe 0,60%, apesar de volatilidade.


A melhora de indicadores europeus de produção e confiança do consumidor e sinais de que o governo japonês irá criar meios de estimular a atividade do país animaram os investidores nesta terça-feira. O apetite pelo risco também foi visto na Bovespa, embora a proximidade do vencimento do índice futuro e de opções sobre o índice, que acontece amanhã, tenha trazido volatilidade ao pregão. O Ibovespa fechou em alta de 0,60%, aos 50.600 pontos. O volume negociado foi de R$ 7,65 bilhões.


No front americano foi divulgado que as vendas do varejo cresceram 0,2% em julho na comparação mensal, levemente abaixo da alta esperada, de 0,3%. Enquanto isso, a confiança das pequenas empresas do país marcou 94,21 em julho, ante 93,5 em junho. O número ficou perto da máxima história, de 94,4, atingida em maio.

As referências vindas da Europa e da Ásia tornaram o cenário ainda mais propício às compras. A confiança do consumidor alemão ficou em 42,0 no mês de agosto, superando as expectativas de 40,3 e os 36,3 registrados em julho. Foi a maior pontuação em cinco meses. Enquanto isso, foi divulgado que a produção industrial na zona do euro subiu 0,7% em junho, menos do que a estimativa de alta de 1,1%, mas bem melhor do que o recuo de 0,2% visto no mês anterior. E do Japão veio a notícia de que o premiê do país estuda cortar impostos para atrair capital estrangeiro para o país. O projeto foi divulgado após o anúncio de um Produto Interno Bruto (PIB) menor do segundo trimestre. 

As bolsas fecharam no azul. Em Frankfurt o Dax subiu 0,68%, o Cac-40 de Paris avançou 0,51% e o FTSE-100, de Londres, teve alta de 0,57%. Em Nova York, DowJones e Nasdaq andaram 0,31% e 0,41%, respectivamente.

Na Bovespa, apesar da tendência altista ter tido força, o índice chegou a operar no campo negativo. A volatilidade foi reflexo do vencimento duplo, do índice futuro e de opções sobre o índice, que ocorre amanhã. Na ponta positiva do índice tiveram destaque ações do Grupo EBX LLX (+17,27%) e OGX (+4,69%), beneficiadas pelo boato de que um fundo soberano de Abu Dhabi negocia a compra de fatias das duas empresas e da mineradora do grupo, a MMX (+3,57%). No campo negativo, as construtoras Rossi (-4,44%) e Gafisa (-3,80%) tiveram os maiores tombos. 

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