O mercado acionário operou nesta quarta-feira sem tendência definida. Enquanto nos EUA as dúvidas em relação à política do Federal Reserve seguem pressionando, a Europa contou com bons dados de crescimento. No Brasil, o vencimento do índice futuro levou volatilidade ao pregão. Apesar disso, a tendência positiva prevaleceu, com Vale e OGX ajudando a dar sustentação. O índice fechou em alta de 0,58%, aos 50.895 pontos. O giro financeiro foi robusto, de R$ 27 bilhões.
Na Europa os mercados repercutiram o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro do segundo trimestre.
O bloco saiu da recessão com expansão de 0,3%, acima da alta prevista de 0,2%. Com o PIB subindo, e mais do que o esperado, os investidores reencontraram o apetite pelo risco.
Em Frankfurt o Dax ganhou 0,27%, e em Paris o Cac-40 valorizou 0,53%. Já Londres foi o contraponto dentro do continente. O FTSE-100 fechou em queda de 0,37%, refletindo elementos ruins na ata da última reunião de política monetária do Banco da Inglaterra. Segundo o documento, um dos integrantes do comitê votou contra a orientação da política monetária baseada na taxa de desemprego.
Enquanto isso, nos EUA, os investidores não tiveram referências na agenda local. Os índices das bolsas do país operam perto das máximas históricas, aspecto que, ao lado da falta de clareza sobre o futuro da política de compra de juros do Fed, deixa o mercado em suspenso, com os investidores receosos de tomar novas posições. Os índices de Nova York fecharam em queda: o DowJones caiu 0,73% e o Nasdaq tombou 0,41%.
Na Bovespa, o Grupo EBX teve mais um dia de ganhos. A LLX teve a maior alta do índice (+17,0,5%), seguida por ALL (+8,66%) e Gafisa (+7,65%). Petrobras também subiu forte (3,5%). No lado contrário, Oi ON (-8,92%) e PN (-7,40%) tiveram as maiores quedas.
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