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Hoje, o discurso de dois presidentes regionais do Fed deve agitar os mercados, com falas de Charles Plosser, da Filadélfia, às 13h30, e Sandra Pianalto, de Cleveland, às 14h40. Os discursos dão dicas aos investidores sobre a opinião dos membros do Fed sobre o início da retirada do QE3 (Quantitative Easing 3), que é o programa de estímulos do governo que abrange a compra mensal de até US$ 85 bilhões em títulos públicos. Ainda nos EUA, serão apresentados os dados de crédito ao consumidor, os números anuais dos pedidos de hipotecas e o estoque de petróleo.
Por aqui, o dia mostra-se bastante agitado na temporada de resultados trimestrais, com balanços de 16 empresas, incluindo a blue chip Vale, empresa com maior participação no Ibovespa. Na agenda econômica, destaque para o IPCA, que subiu 0,03% em julho, acumulando alta de 6,27% no ano, abaixo do teto da meta do governo de 6,5%. As expectativas do mercado apontavam retração de 0,03% no período.
Europa e Ásia em queda com BCs em foco
Na Europa, as principais bolsas oscilam com quedas entre 0,06%, a 4.030 pontos em Paris e 0,85% em Londres, com o índice FTSE 100 também pressionado pela afirmação do presidente do Bank of England, Mark Carney, que disse no relatório de inflação do BoE que o Banco Central não aumentará a taxa de juros até que o desemprego no Reino Unido recue para 7%. Já na Alemanha, o índice DAX 30 cai 0,39% mesmo após a produção industrial de junho avançar 2,4%, ante expectativa de recuo de 0,3%.
Na Ásia, o Nikkei do Japão encerrou a sessão com queda de 4,00%, a 13.825 pontos, maior queda em quase dois meses. Ainda por lá, o índice Shanghai caiu 0,66% e o Hang Seng, 1,53%. No Japão, a queda foi mais intensa, principalmente para as ações de exportadores, como a Toyota, que foram afetados duramente com a preocupação de investidores com a alta do iene; uma moeda japonesa mais forte iria prejudicar seu lucro em dólar quando este retornar ao país.
O Banco Central do Japão deu início a uma reunião de dois dias, onde é amplamente esperado que mantenha a sua promessa de aumentar a base monetária a um ritmo anual de cerca de 60 a 70 trilhões de ienes - ou US$ 600 a US$ 700 bilhões.
Fonte: Infomoney
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