São Paulo, 6 de setembro de 2013 - O Comitê Federal de Mercado Aberto
(Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) deveria reduzir o
volume do programa de compras mensais em ativos financeiros em aproximadamente
US$ 15 bilhões na sua próxima reunião, em meados de setembro, para um total
de US$ 70 bilhões por mês, defendeu a presidente da unidade regional do Fed de
Kansas City, Esther George.
De acordo com George, os agentes de mercado começaram recentemente a
aceitar o fato de que os níveis atuais de acomodação monetária do Fed não
poderão durar infinitamente e que desacelerar o ritmo das compras de ativos é
"o passo adequado para ser tomado na próxima reunião".
George tem direito a voto nas decisões do Fomc desse ano, e tem se
posicionado contra a manutenção dos estímulos nos níveis atuais nas
reuniões. Segundo ela, os US$ 70 bilhões seriam divididos igualmente entre
títulos atrelados à hipotecas e Treasuries (títulos da dívida do Tesouro).
Atualmente, o programa destina US$ 45 bilhões a compras mensais de
Treasuries e US$ 40 bilhões a aquisições de títulos atrelados a hipotecas.
"Comunicar o caminho futuro das compras de ativos também será importante.
Enquanto os mercados de trabalho continuarem se recuperando e a inflação
permanecer estável próxima da meta, eu gostaria de ver o ritmo das compras de
ativos declinar gradualmente, com um encerramento no primeiro semestre de
2014", declarou.
Ela defendeu também que o Fomc inclua mais informações sobre as taxas de
juros de curto prazo no futuro no comunicado de decisão de política
monetária, para esclarecer o rumo que os juros devem tomar aos agentes de
mercado. "Por exemplo, o comunicado poderia conter a mediana nas taxas de juros
projetadas pelo Fomc para o final de 2015, que é, atualmente, de 1%",
afirmou.
De acordo com George, determinar o futuro da política monetária será
desafiador, e a transição para a redução das compras de ativos deve resultar
em volatilidade, enquanto os agentes de mercado se ajustam com as mudanças.
"No entanto, adiar a redução das compras de ativos não vai evitar os
ajustes inevitáveis. Tomar uma medida agora, com um plano firme e um claro
compromisso, vai iniciar o longo processo de normalizar nossa política
monetária, e atingir nossos objetivos de crescimento sustentável", afirmou.
Ela afirmou ainda que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
norte-americano em 2013 deve ficar em torno de 2%. "O potencial da economia
para um crescimento mais acelerado depende de um cenário econômico mais
estável e previsível, tanto em termos de crescimento internacional como de
política fiscal", explicou.
Fonte: CMA
(Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) deveria reduzir o
volume do programa de compras mensais em ativos financeiros em aproximadamente
US$ 15 bilhões na sua próxima reunião, em meados de setembro, para um total
de US$ 70 bilhões por mês, defendeu a presidente da unidade regional do Fed de
Kansas City, Esther George.
De acordo com George, os agentes de mercado começaram recentemente a
aceitar o fato de que os níveis atuais de acomodação monetária do Fed não
poderão durar infinitamente e que desacelerar o ritmo das compras de ativos é
"o passo adequado para ser tomado na próxima reunião".
George tem direito a voto nas decisões do Fomc desse ano, e tem se
posicionado contra a manutenção dos estímulos nos níveis atuais nas
reuniões. Segundo ela, os US$ 70 bilhões seriam divididos igualmente entre
títulos atrelados à hipotecas e Treasuries (títulos da dívida do Tesouro).
Atualmente, o programa destina US$ 45 bilhões a compras mensais de
Treasuries e US$ 40 bilhões a aquisições de títulos atrelados a hipotecas.
"Comunicar o caminho futuro das compras de ativos também será importante.
Enquanto os mercados de trabalho continuarem se recuperando e a inflação
permanecer estável próxima da meta, eu gostaria de ver o ritmo das compras de
ativos declinar gradualmente, com um encerramento no primeiro semestre de
2014", declarou.
Ela defendeu também que o Fomc inclua mais informações sobre as taxas de
juros de curto prazo no futuro no comunicado de decisão de política
monetária, para esclarecer o rumo que os juros devem tomar aos agentes de
mercado. "Por exemplo, o comunicado poderia conter a mediana nas taxas de juros
projetadas pelo Fomc para o final de 2015, que é, atualmente, de 1%",
afirmou.
De acordo com George, determinar o futuro da política monetária será
desafiador, e a transição para a redução das compras de ativos deve resultar
em volatilidade, enquanto os agentes de mercado se ajustam com as mudanças.
"No entanto, adiar a redução das compras de ativos não vai evitar os
ajustes inevitáveis. Tomar uma medida agora, com um plano firme e um claro
compromisso, vai iniciar o longo processo de normalizar nossa política
monetária, e atingir nossos objetivos de crescimento sustentável", afirmou.
Ela afirmou ainda que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
norte-americano em 2013 deve ficar em torno de 2%. "O potencial da economia
para um crescimento mais acelerado depende de um cenário econômico mais
estável e previsível, tanto em termos de crescimento internacional como de
política fiscal", explicou.
Fonte: CMA
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