São Paulo, 22 de janeiro de 2014 - A inflação medida pelo Indice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve passar por leve
desaceleração de 5,91%, em 2013, para 5,7% neste ano, segundo projeção de
José Carlos de Faria, economista do Deutsche Bank, devido à menor pressão
esperada para os preços de serviços. A inflação de serviços, por sua vez,
deve desacelerar diante da expectativa de leve aumento no nível de desemprego
em 2014. Segundo Faria, a taxa de desemprego deve passar dos 5,4% estimados para
2013 para 5,7% neste ano.
Por outro lado, o governo não tem mais à disposição as mesmas armas
utilizadas em 2013 para segurar os preços administrados, como o corte de cerca
de 16% nas tarifas de energia. Para 2014, a expectativa é de alta de 5% na
energia e também é esperado novo aumento de combustíveis após as eleições
de outubro, tendo em vista que o último reajuste não foi suficiente para
minimizar a diferença entre os preços domésticos e internacionais.
Dessa forma, a inflação deve permanecer elevada e situar em torno de 5,8%
no primeiro semestre e subir para 6,2% na segunda metade do ano, em um momento
crítico para o governo devido às eleições presidenciais. Por outro lado,
esse cenário deve diminuir a resistência política contra um ciclo de aperto
monetário mais agressivo para segurar os preços após esse período.
Weruska Goeking / Agência CMA
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve passar por leve
desaceleração de 5,91%, em 2013, para 5,7% neste ano, segundo projeção de
José Carlos de Faria, economista do Deutsche Bank, devido à menor pressão
esperada para os preços de serviços. A inflação de serviços, por sua vez,
deve desacelerar diante da expectativa de leve aumento no nível de desemprego
em 2014. Segundo Faria, a taxa de desemprego deve passar dos 5,4% estimados para
2013 para 5,7% neste ano.
Por outro lado, o governo não tem mais à disposição as mesmas armas
utilizadas em 2013 para segurar os preços administrados, como o corte de cerca
de 16% nas tarifas de energia. Para 2014, a expectativa é de alta de 5% na
energia e também é esperado novo aumento de combustíveis após as eleições
de outubro, tendo em vista que o último reajuste não foi suficiente para
minimizar a diferença entre os preços domésticos e internacionais.
Dessa forma, a inflação deve permanecer elevada e situar em torno de 5,8%
no primeiro semestre e subir para 6,2% na segunda metade do ano, em um momento
crítico para o governo devido às eleições presidenciais. Por outro lado,
esse cenário deve diminuir a resistência política contra um ciclo de aperto
monetário mais agressivo para segurar os preços após esse período.
Weruska Goeking / Agência CMA
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