São Paulo, 25 de março de 2014 - O Brasil possui uma forte resistência a
choques externos apesar do nível crescente de endividamento e da expansão
econômica abaixo da média nos últimos anos, segundo avaliação da agência
de classificação de riscos Moody's.
A avaliação foi divulgada um dia depois de a agência de classificação
de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixar a nota de crédito brasileira em um
grau, para 'BBB-', o menor nível entre os graus de investimento, citando
fatores como deterioração fiscal, perspectiva de baixo crescimento econômico
e um ligeiro enfraquecimento das contas externas.
Na escala de ratings da Moody's, o Brasil nota um pouco mais alta, de
'Baa2', o segundo menor nível entre os graus de investimento. A agência não
considera, por exemplo, que as contas externas nacionais sejam um grande
problema para o governo.
"Apesar de um aumento esperado no déficit em conta corrente, para
aproximadamente 3% do PIB em 2014, as contas externas não apresentam um risco
de crédito significativo", afirmou a Moody's no relatório. "A maioria do
déficit continua sendo financiada pelo investimento estrangeiro direto",
acrescentou.
A agência também aponta que, com reservas internacionais equivalentes a
aproximadamente 16% do Produto Interno Bruto (PIB), o País tem recursos mais
que suficientes para cobrir pagamentos externos e oferecer liquidez
domesticamente.
A Moody's, no entanto, ressalta que a relação entre a dívida e o PIB do
governo deve subir para perto de 60% - taxa "significativamente maior" que a
mediana dos demais países com nota Baa, de 45% - e que o crescimento econômico
médio desacelerou acentuadamente entre 2011 e 2014, a aproximadamente 2%,
quando comparado à média de 2004 a 2008, de 4,8%.
Gustavo Nicoletta / Agência CMA
choques externos apesar do nível crescente de endividamento e da expansão
econômica abaixo da média nos últimos anos, segundo avaliação da agência
de classificação de riscos Moody's.
A avaliação foi divulgada um dia depois de a agência de classificação
de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixar a nota de crédito brasileira em um
grau, para 'BBB-', o menor nível entre os graus de investimento, citando
fatores como deterioração fiscal, perspectiva de baixo crescimento econômico
e um ligeiro enfraquecimento das contas externas.
Na escala de ratings da Moody's, o Brasil nota um pouco mais alta, de
'Baa2', o segundo menor nível entre os graus de investimento. A agência não
considera, por exemplo, que as contas externas nacionais sejam um grande
problema para o governo.
"Apesar de um aumento esperado no déficit em conta corrente, para
aproximadamente 3% do PIB em 2014, as contas externas não apresentam um risco
de crédito significativo", afirmou a Moody's no relatório. "A maioria do
déficit continua sendo financiada pelo investimento estrangeiro direto",
acrescentou.
A agência também aponta que, com reservas internacionais equivalentes a
aproximadamente 16% do Produto Interno Bruto (PIB), o País tem recursos mais
que suficientes para cobrir pagamentos externos e oferecer liquidez
domesticamente.
A Moody's, no entanto, ressalta que a relação entre a dívida e o PIB do
governo deve subir para perto de 60% - taxa "significativamente maior" que a
mediana dos demais países com nota Baa, de 45% - e que o crescimento econômico
médio desacelerou acentuadamente entre 2011 e 2014, a aproximadamente 2%,
quando comparado à média de 2004 a 2008, de 4,8%.
Gustavo Nicoletta / Agência CMA
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