São Paulo, 20 de março de 2014 - A presidente da República, Dilma
Rousseff, tinha acesso a todos os dados e pareceres jurídicos de que a
Petrobras dispunha a respeito da proposta de compra de uma fatia de 50% numa
refinaria de Pasadena em 2006, quando comandava o conselho de administração da
estatal, segundo executivos da empresa ouvidos pelos jornais "O Estado de S.
Paulo" e "Folha de S.Paulo".
Em 2006, a Petrobras adquiriu uma fatia de 50% na Pasadena Refining System
Inc. (PRSI) por US$ 360 milhões, mas as despesas superaram US$ 1 bilhão após
a estatal cumprir cláusulas contratuais que a obrigavam a comprar a outra
metade da refinaria. Notícias divulgadas ontem mostraram que Dilma estava entre
os membros do conselho que apoiaram transação.
A PRSI pertencia à Astra Oil, que em 2005 havia comprado a unidade por
pouco mais de US$ 40 milhões. A discrepância entre os valores pagos pela
Petrobras e pela Astra Oil levou a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da
União (TCU) a abrirem investigações sobre a compra da refinaria pela estatal
brasileira.
Por meio da secretaria de imprensa do Planalto, Dilma disse que o apoio à
compra de 50% da PRSI foi baseado em um documento "técnica e juridicamente
falho" elaborado pelo diretor da área internacional da Petrobras. O texto,
segundo ela, não mencionava as cláusulas que posteriormente obrigariam a
estatal a comprar toda a participação na refinaria.
A Petrobras também está sendo investigada por denúncias de que alguns de
seus funcionários teriam recebido suborno da petroleira holandesa SBM Offshore.
Gustavo Nicoletta / Agência CMA
Rousseff, tinha acesso a todos os dados e pareceres jurídicos de que a
Petrobras dispunha a respeito da proposta de compra de uma fatia de 50% numa
refinaria de Pasadena em 2006, quando comandava o conselho de administração da
estatal, segundo executivos da empresa ouvidos pelos jornais "O Estado de S.
Paulo" e "Folha de S.Paulo".
Em 2006, a Petrobras adquiriu uma fatia de 50% na Pasadena Refining System
Inc. (PRSI) por US$ 360 milhões, mas as despesas superaram US$ 1 bilhão após
a estatal cumprir cláusulas contratuais que a obrigavam a comprar a outra
metade da refinaria. Notícias divulgadas ontem mostraram que Dilma estava entre
os membros do conselho que apoiaram transação.
A PRSI pertencia à Astra Oil, que em 2005 havia comprado a unidade por
pouco mais de US$ 40 milhões. A discrepância entre os valores pagos pela
Petrobras e pela Astra Oil levou a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da
União (TCU) a abrirem investigações sobre a compra da refinaria pela estatal
brasileira.
Por meio da secretaria de imprensa do Planalto, Dilma disse que o apoio à
compra de 50% da PRSI foi baseado em um documento "técnica e juridicamente
falho" elaborado pelo diretor da área internacional da Petrobras. O texto,
segundo ela, não mencionava as cláusulas que posteriormente obrigariam a
estatal a comprar toda a participação na refinaria.
A Petrobras também está sendo investigada por denúncias de que alguns de
seus funcionários teriam recebido suborno da petroleira holandesa SBM Offshore.
Gustavo Nicoletta / Agência CMA
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