São Paulo, 21 de março de 2014 - A maioria dos papéis das empresas de
siderurgia e mineração operam em alta expressiva na sessão de hoje da
BM&FBovespa, em um movimento de recuperação, apoiado na melhora da perspectiva
para a economia na China. Analistas destacam que as ações continuam com as
cotações muito baixas.
Segundo Luiz Morato, operador da TOV Corretora, a sinalização de
autoridades chinesas de que o governo poderá intervir para proteger o mercado
de calotes corporativos seria uma das razões para o otimismo em relação à
China, que influencia a valorização das commodities hoje. No meio da semana,
porém, o Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país) negou que
esteja negociando o resgate da Zhejiang Xingrun Real Estate, uma incorporadora
que se encontra em dificuldades.
Para os analistas da Coinvalores, Bruno Piagentini e Marcos Barbosa, a
melhora na perspectiva chinesa estaria mais relacionada com a notícia de
introdução de ações preferenciais no mercado chinês. "A entrada de PNs
pode se traduzir em uma solução de curto prazo para saúde financeira do setor
privado, e isso alivia tensões em relação a possíveis novos calotes",
explicam os analistas.
O presidente da Comissão de Regulação Imobiliária da China (CSRC,
equivalente à CVM), Zhou Xiaojun, afirmou que começará testar a introdução
de ações preferenciais no mercado de ações do país. Segundo ele, esta
decisão foi tomada em novembro do ano passado e é parte importante da reforma
do sistema financeiro do país.
Em termos de análise gráfica, Lauro Vilares, da XP Investimentos, aponta
que as ações preferenciais da Vale (VALE5), principal papel do setor,
continuam com tendência de queda e não estão próximos de nenhum ponto
gráfico mais importante. "O que a Vale vai rompendo hoje é a resistência de
intraday, dos R$ 26,86, máxima que não rompia desde 10 de março, mas a
resistência importante está nos R$ 28 e o suporte mais importante nos R$
25,90", afirma Vilares.
Há pouco, as ações PN da Vale (VALE5) valorizavam 1,76%, ante o
fechamento do pregão de ontem, negociadas a R$ 27,11, e as ordinárias (VALE3)
subiam 1,40%, a R$ 30,30. Os papéis ordinários da Gerdau (GGBR3) tinham alta
de 2,58%, a R$ 11,53, seguidos dos preferenciais (GGBR4), que avançavam 2,19%,
a R$ 14,46. As ações ordinárias da Usiminas (USIM3) davam sequência às
altas, subindo 2,11%, a R$ 8,68, e as preferenciais (USIM5) avançando 1,47%, a
R$ 9,64. As ações da CSN (CSNA3) tinham alta de 1,56%, cotadas a R$ 9,76.
No mercado externo, os american depositary receipts (ADRs, recibos de ação
de empresas estrangeiras negociados na Bolsa de Valores de Nova York) da Vale
lastreados pelas ações PN (VALE_P) subiam 2,10%, a US$ 11,65, e pelas
ordinárias (VALE) valorizavam 1,95%, a US$ 13,06. Os da Gerdau (GGB) subiam
2,78%, a US$ 6,27, e as da CSN (SID) tinham alta 1,56%, a US$ 4,22.
Paula Pereira / Agência CMA
siderurgia e mineração operam em alta expressiva na sessão de hoje da
BM&FBovespa, em um movimento de recuperação, apoiado na melhora da perspectiva
para a economia na China. Analistas destacam que as ações continuam com as
cotações muito baixas.
Segundo Luiz Morato, operador da TOV Corretora, a sinalização de
autoridades chinesas de que o governo poderá intervir para proteger o mercado
de calotes corporativos seria uma das razões para o otimismo em relação à
China, que influencia a valorização das commodities hoje. No meio da semana,
porém, o Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país) negou que
esteja negociando o resgate da Zhejiang Xingrun Real Estate, uma incorporadora
que se encontra em dificuldades.
Para os analistas da Coinvalores, Bruno Piagentini e Marcos Barbosa, a
melhora na perspectiva chinesa estaria mais relacionada com a notícia de
introdução de ações preferenciais no mercado chinês. "A entrada de PNs
pode se traduzir em uma solução de curto prazo para saúde financeira do setor
privado, e isso alivia tensões em relação a possíveis novos calotes",
explicam os analistas.
O presidente da Comissão de Regulação Imobiliária da China (CSRC,
equivalente à CVM), Zhou Xiaojun, afirmou que começará testar a introdução
de ações preferenciais no mercado de ações do país. Segundo ele, esta
decisão foi tomada em novembro do ano passado e é parte importante da reforma
do sistema financeiro do país.
Em termos de análise gráfica, Lauro Vilares, da XP Investimentos, aponta
que as ações preferenciais da Vale (VALE5), principal papel do setor,
continuam com tendência de queda e não estão próximos de nenhum ponto
gráfico mais importante. "O que a Vale vai rompendo hoje é a resistência de
intraday, dos R$ 26,86, máxima que não rompia desde 10 de março, mas a
resistência importante está nos R$ 28 e o suporte mais importante nos R$
25,90", afirma Vilares.
Há pouco, as ações PN da Vale (VALE5) valorizavam 1,76%, ante o
fechamento do pregão de ontem, negociadas a R$ 27,11, e as ordinárias (VALE3)
subiam 1,40%, a R$ 30,30. Os papéis ordinários da Gerdau (GGBR3) tinham alta
de 2,58%, a R$ 11,53, seguidos dos preferenciais (GGBR4), que avançavam 2,19%,
a R$ 14,46. As ações ordinárias da Usiminas (USIM3) davam sequência às
altas, subindo 2,11%, a R$ 8,68, e as preferenciais (USIM5) avançando 1,47%, a
R$ 9,64. As ações da CSN (CSNA3) tinham alta de 1,56%, cotadas a R$ 9,76.
No mercado externo, os american depositary receipts (ADRs, recibos de ação
de empresas estrangeiras negociados na Bolsa de Valores de Nova York) da Vale
lastreados pelas ações PN (VALE_P) subiam 2,10%, a US$ 11,65, e pelas
ordinárias (VALE) valorizavam 1,95%, a US$ 13,06. Os da Gerdau (GGB) subiam
2,78%, a US$ 6,27, e as da CSN (SID) tinham alta 1,56%, a US$ 4,22.
Paula Pereira / Agência CMA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Educação Financeira com disciplina e inteligência.