Rio de Janeiro, 9 de abril de 2014 - As temperaturas acima da média e
chuvas escassas do início do ano devem ter o efeito máximo sobre os preços de
carnes bovinas, aves, leite e ovos em abril, conforme a avaliação de Luiz
Otavio Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil.
Em março, o preço da alimentação aumentou 1,92% em relação ao mês
anterior, em parte por causa da estiagem que atingiu as lavouras de alguns
estados. A inflação dos alimentos contribuiu com 0,47 ponto porcentual (pp)
para a variação de 0,92% do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) no mês passado.
A inflação mensal da carne foi de 2,25% em março, enquanto o preço do
leite longa vida subiu 5,17%. O preços das aves caiu 0,45%, mas o dos ovos
aumentou 8,21%. As hortaliças e verduras ficaram respectivamente 1,96% e 9,36%
mais caras em março.
"A diferença é que, no caso das verduras, a cultura é muito rápida,
então começou a melhorar o clima, também regulariza a oferta, mas não é
possível engordar o boi de uma semana para outra. O aumento da soja e do milho
também está começando a bater agora nas rações, e deve impactar os preços
das aves", diz o economista-chefe, que espera inflação de 0,80% em abril.
Para Leal, o reajuste de energia elétrica da Cemig, de 14,76%, aprovado
ontem, e o grupo Vestuário, com entrada da coleção outono/inverno, também
devem pesar sobre o IPCA. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais também deve
registrar alta mais significativa nos preços graças ao reajuste médio de
3,53% nos medicamentos, em vigor desde 31 de março.
Weruska Goeking / Agência CMA
chuvas escassas do início do ano devem ter o efeito máximo sobre os preços de
carnes bovinas, aves, leite e ovos em abril, conforme a avaliação de Luiz
Otavio Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil.
Em março, o preço da alimentação aumentou 1,92% em relação ao mês
anterior, em parte por causa da estiagem que atingiu as lavouras de alguns
estados. A inflação dos alimentos contribuiu com 0,47 ponto porcentual (pp)
para a variação de 0,92% do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) no mês passado.
A inflação mensal da carne foi de 2,25% em março, enquanto o preço do
leite longa vida subiu 5,17%. O preços das aves caiu 0,45%, mas o dos ovos
aumentou 8,21%. As hortaliças e verduras ficaram respectivamente 1,96% e 9,36%
mais caras em março.
"A diferença é que, no caso das verduras, a cultura é muito rápida,
então começou a melhorar o clima, também regulariza a oferta, mas não é
possível engordar o boi de uma semana para outra. O aumento da soja e do milho
também está começando a bater agora nas rações, e deve impactar os preços
das aves", diz o economista-chefe, que espera inflação de 0,80% em abril.
Para Leal, o reajuste de energia elétrica da Cemig, de 14,76%, aprovado
ontem, e o grupo Vestuário, com entrada da coleção outono/inverno, também
devem pesar sobre o IPCA. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais também deve
registrar alta mais significativa nos preços graças ao reajuste médio de
3,53% nos medicamentos, em vigor desde 31 de março.
Weruska Goeking / Agência CMA
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