São Paulo, 3 de abril de 2014 - Os índices das principais bolsas da Europa
fecharam o dia em campo positivo - à exceção do FTSE-100, de Londres -,
refletindo o otimismo com as declarações do presidente do Banco Central
Europeu (BCE) sobre a possibilidade de aprovar um programa de compra de ativos e
cautela antes dos dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos em
março, que serão divulgados amanhã.
"Presos entre o BCE e o número de vagas criadas [nos Estados Unidos], os
mercados acionários optaram por fazer pouco, preferindo aguardar os
desenvolvimentos", afirmou, em nota, o analista da IG Markets Chris Beauchamp.
Após o conselho do BCE decidir em reunião manter as taxas de juros da zona
do euro inalteradas, Draghi afirmou na coletiva de imprensa que sucede o
encontro que a autoridade monetária pode oferecer mais alívios monetários
para a zona do euro para lidar com o período prolongado de deflação e que há
chance de serem aprovadas medidas de cunho heterodoxo.
Em declaração após a reunião do conselho de política monetária, Draghi
afirmou que a posição do grupo em relação a "ferramentas não
convencionais" é unânime, se houver risco de a inflação permanecer baixa
por um período maior que o esperado.
Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho divulgará amanhã, às 9h30,
a taxa de desemprego e o número de vagas criadas ou eliminadas em março. O
mercado está de olho nos dados para tentar entender quais serão os próximos
passos do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que
indicou que mudanças na política monetária estão atreladas a melhoras nos
diversos indicadores do estudo.
O único índice a registrar queda foi o FTSE-100, que encerrou o dia baixa
de 9,90 pontos, ou 0,15%, a 6.649,14 pontos. O setor de mineração foi o que
mais pesou negativamente, por conta da divulgação dos planos da China de
estimular a economia por meio de incentivos fiscais a pequenas e médias
empresas, investimentos para reformar o setor ferroviário do país e medidas
para impulsionar a urbanização de áreas degradadas.
Segundo Beauchamp, este foi um exemplo clássico de "comprar no rumor e
vender no fato". "Quando a notícia de fato chegou, a reação foi uma de
desapontamento estudado", escreveu.
O destaque positivo ficou por conta do Ibex-35, de Madri, que expandiu
1,42%, a 10.584,10 pontos, graças ao bom resultado da leitura do índice dos
gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de
serviços subiu de 53,7 pontos em fevereiro para 54 pontos em março, o quinto
mês seguido de expansão da atividade.
Após ajustes, o CAC-40, de Paris, encerrou o dia em alta de 0,42%, a
4.449,33 pontos; o DAX-30, de Frankfurt, aumentou 0,06%, a 9.628,82 pontos; o
FTSE MIB, de Milão, cresceu 1,38%, a 21.992,08 pontos; e o SMI-20, da bolsa de
Zurique, subiu 0,16%, a 8.521,63 pontos.
Ivan Ryngelblum / Agência CMA
fecharam o dia em campo positivo - à exceção do FTSE-100, de Londres -,
refletindo o otimismo com as declarações do presidente do Banco Central
Europeu (BCE) sobre a possibilidade de aprovar um programa de compra de ativos e
cautela antes dos dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos em
março, que serão divulgados amanhã.
"Presos entre o BCE e o número de vagas criadas [nos Estados Unidos], os
mercados acionários optaram por fazer pouco, preferindo aguardar os
desenvolvimentos", afirmou, em nota, o analista da IG Markets Chris Beauchamp.
Após o conselho do BCE decidir em reunião manter as taxas de juros da zona
do euro inalteradas, Draghi afirmou na coletiva de imprensa que sucede o
encontro que a autoridade monetária pode oferecer mais alívios monetários
para a zona do euro para lidar com o período prolongado de deflação e que há
chance de serem aprovadas medidas de cunho heterodoxo.
Em declaração após a reunião do conselho de política monetária, Draghi
afirmou que a posição do grupo em relação a "ferramentas não
convencionais" é unânime, se houver risco de a inflação permanecer baixa
por um período maior que o esperado.
Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho divulgará amanhã, às 9h30,
a taxa de desemprego e o número de vagas criadas ou eliminadas em março. O
mercado está de olho nos dados para tentar entender quais serão os próximos
passos do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que
indicou que mudanças na política monetária estão atreladas a melhoras nos
diversos indicadores do estudo.
O único índice a registrar queda foi o FTSE-100, que encerrou o dia baixa
de 9,90 pontos, ou 0,15%, a 6.649,14 pontos. O setor de mineração foi o que
mais pesou negativamente, por conta da divulgação dos planos da China de
estimular a economia por meio de incentivos fiscais a pequenas e médias
empresas, investimentos para reformar o setor ferroviário do país e medidas
para impulsionar a urbanização de áreas degradadas.
Segundo Beauchamp, este foi um exemplo clássico de "comprar no rumor e
vender no fato". "Quando a notícia de fato chegou, a reação foi uma de
desapontamento estudado", escreveu.
O destaque positivo ficou por conta do Ibex-35, de Madri, que expandiu
1,42%, a 10.584,10 pontos, graças ao bom resultado da leitura do índice dos
gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de
serviços subiu de 53,7 pontos em fevereiro para 54 pontos em março, o quinto
mês seguido de expansão da atividade.
Após ajustes, o CAC-40, de Paris, encerrou o dia em alta de 0,42%, a
4.449,33 pontos; o DAX-30, de Frankfurt, aumentou 0,06%, a 9.628,82 pontos; o
FTSE MIB, de Milão, cresceu 1,38%, a 21.992,08 pontos; e o SMI-20, da bolsa de
Zurique, subiu 0,16%, a 8.521,63 pontos.
Ivan Ryngelblum / Agência CMA
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