segunda-feira, 26 de maio de 2014

MERCADO EUROPA: Indices fecham em alta influenciados por eleições

   São Paulo, 26 de maio de 2014 - Os principais índices do mercado de
ações europeu fechou o dia de hoje em alta, influenciados pelos resultados das

eleições para o Parlamento Europeu e para a presidência da Ucrânia, que
ocorreram durante o final de semana. A bolsa de Londres permanece fechada, assim
 como a dos Estados Unidos, por conta de feriados nacionais.

   O índice CAC-40, de Paris, fechou em alta 0,75%, a 4.526,93 pontos; o
DAX-30, de Frankfurt, fechou com ganho de 1,28%, a 9.892,82 pontos; o índice
FTSE MIB, de Milão, expandiu 3,61%, a 21.493,87 pontos; o Ibex-35, de Madri,
fechou em alta de 1,22%, a 10.687,5 pontos; e o SMI-20, de Zurique, ganhou
0,10%, a 8.712,35 pontos.

   O resultado das eleições para o Parlamento mostraram um aumento de
participação dos partidos denominados "euro-céticos", contrários à União
Europeia (UE). Esses grupos, embora bastante heterogêneos, devem ocupar um
quarto das cadeiras do Parlamento e representam um desafio à gestão do projeto
 europeu.

   O presidente do Eurogrupo (que reúne os ministros de Finanças da zona do
euro), Jeroen Dijsselbloem, afirmou que o resultado das eleições para o
Parlamento Europeu é uma mensagem clara dos eleitores, que estão "ficando
impacientes" e pedem por mais crescimento e emprego.

   Na Ucrânia, com 70% resultados apurados até a manhã de hoje, o magnata do
ramo de alimentos Petro Poroshenko tinha 53,7% dos votos. Desde o início dos
protestos contra o presidente deposto Viktor  Yanukovich, ele apoiou a
oposição ao ex-líder, numa postura claramente favorável à aproximação com
 a União Europeia.

   Poroshenko afirmou em entrevista à rede "CNBC" que a principal prioridade
de seu governo será restaurar a paz e acabar com os conflitos no leste do
país.
   
  Também animou os mercados a fala do presidente do Banco Central Europeu
(BCE) Mario Draghi. Em discurso durante o Fórum sobre Bancos Centrais promovido
pelo BCE em Sintra, Portugal, Draghi deu novas pistas sobre a possibilidade de
o banco aprovar medidas de estímulo.

   "Não estamos resignados a permitir que a inflação fique muito baixa por
muito tempo", disse ele. Draghi afirmou que a baixa inflação está
relacionada ao fortalecimento do euro e a ajustes de preços em certos países
do bloco monetário. Segundo ele, se esses movimentos forem temporários, não
exigiriam uma resposta da política monetária. No entanto, em determinadas
circunstâncias, alguns choques temporários podem se tornar persistentes,
afetando as expectativas de inflação, o que justificaria uma ação.

   "Portanto, precisamos julgar cuidadosamente se um choque aparentemente
temporário está se espalhando na economia e afetando as expectativas",
afirmou.

    Paula de Paula / Agência CMA

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