São Paulo, 2 de junho de 2014 - O governo tem pouco espaço para estimular
o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano por meio de um aumento
nos gastos, afirmou Rafael Amiel, economista-chefe para a América Latina da
consultoria IHS Global Insight.
"Por ser ano de eleição, 2014 seria [um período] de aumento nos gastos
do governo, já que o PT prepararia o terreno para a reeleição. Infelizmente,
para as autoridades, a maioria da munição - em termos de estímulo fiscal -
acabou", afirmou o economista num relatório.
Dados divulgados na sexta-feira mostraram que no primeiro trimestre deste
ano os gastos do governo tiveram a segunda maior parcela de participação no
PIB pela ótica da demanda (22%), atrás apenas do consumo das famílias
(62,6%).
Segundo Amiel, no entanto, em anos anteriores o governo brasileiro permitiu
que as despesas públicas crescessem mais que a receita, aumentando dessa forma
a brecha fiscal. A possibilidade de rebaixamentos no rating levou as autoridades
a conter as despesas. "Parece que o consumo do governo não ajudará o
crescimento econômico", afirmou Amiel.
A IHS acredita que o PIB brasileiro crescerá de 1,5% a 1,7% em 2014 e
atribui o baixo crescimento projetado ao declínio nos investimentos e ao pouco
espaço para a expansão do consumo.
"A recuperação do investimento provou ter vida curta, durando apenas
pelos primeiros dois trimestres de 2013. Desde então, as compras de bens de
capital e a construção de infraestrutura diminuíram", acrescentou Amiel.
Gustavo Nicoletta / Agência CMA
o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano por meio de um aumento
nos gastos, afirmou Rafael Amiel, economista-chefe para a América Latina da
consultoria IHS Global Insight.
"Por ser ano de eleição, 2014 seria [um período] de aumento nos gastos
do governo, já que o PT prepararia o terreno para a reeleição. Infelizmente,
para as autoridades, a maioria da munição - em termos de estímulo fiscal -
acabou", afirmou o economista num relatório.
Dados divulgados na sexta-feira mostraram que no primeiro trimestre deste
ano os gastos do governo tiveram a segunda maior parcela de participação no
PIB pela ótica da demanda (22%), atrás apenas do consumo das famílias
(62,6%).
Segundo Amiel, no entanto, em anos anteriores o governo brasileiro permitiu
que as despesas públicas crescessem mais que a receita, aumentando dessa forma
a brecha fiscal. A possibilidade de rebaixamentos no rating levou as autoridades
a conter as despesas. "Parece que o consumo do governo não ajudará o
crescimento econômico", afirmou Amiel.
A IHS acredita que o PIB brasileiro crescerá de 1,5% a 1,7% em 2014 e
atribui o baixo crescimento projetado ao declínio nos investimentos e ao pouco
espaço para a expansão do consumo.
"A recuperação do investimento provou ter vida curta, durando apenas
pelos primeiros dois trimestres de 2013. Desde então, as compras de bens de
capital e a construção de infraestrutura diminuíram", acrescentou Amiel.
Gustavo Nicoletta / Agência CMA
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