A expectativa frente ao próximo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado no dia 11 de outubro, contribui para o cenário volátil no mercado da oleaginosa, já que alguns analistas esperam que os números tragam uma melhora nos índices de produtividade das lavouras norte-americanas. Outro fator que também já começa a exercer influência sobre o mercado, ainda que em menor proporção, é o plantio da safra de grãos da América do Sul - que já foi iniciado, apresentando condições climáticas favoráveis para os trabalhos de campo.
Por outro lado, notícias sobre a venda de 180 mil toneladas de soja para a China a serem entregues na temporada 2012/13 confirmam a demanda ainda aquecida para a oleaginosa, o que pode trazer sustentação aos preços. Apesar das últimas baixas nas cotações em Chicago, de acordo com o consultor da FCStone, Étore Baroni, a expectativa é que o mercado permaneça sustentado com leve tendência para cima, uma vez que os estoques são baixos e a demanda permanece firme.
O milho fecha a semana em Chicago em território negativo, registrando baixas devido a uma posição mais cautelosa diante da divulgação do próximo relatório do USDA. Além disso, melhores perspectivas sobre a produção do cereal nos Estados Unidos também contribui para as baixas. O contrato Dez/12 fechou o dia cotado a US$7,48/bushel, perdendo 9 pontos.O vencimento março/13 perdeu 8,75 pontos, terminando a semana cotado a US$ 7,48/bushel.
O trigo fechou a sessão desta sexta-feira (05) em Chicago registrando perdas em todos os vencimentos, puxado pelo fraco desempenho das vendas semanais norte-americanas. O vencimento Dez/12 fechou o dia cotado a US$8,57/bushel , perdendo 11,75 pontos. Já o contrato Mar/13 terminou o dia a US$8,68, com perda de 11 pontos.
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