SÃO PAULO - Os mercados mundiais iniciam esta quarta-feira (4) divididos, em meio a diversos indicadores na Europa e a espera pela divulgação do livro bege nos EUA. O país continua em foco, em meio aos temores acerca de uma possível intervenção militar na Síria, que diminui o apetite por risco dos investidores.
O possível confronto entre EUA e Síria ganha mais força com uma parte do Senado norte-americano autorizando o presidente Barack Obama a atacar de forma limitada o país, em meio às suspeitas de que o governo sírio atacou rebeldes com armas químicas em Damasco recentemente. Alguns líderes do Senado já apontaram que o conflito deve ocorrer por 60 dias, prorrogáveis por mais 30. O Senado norte-americano completo votará a questão na próxima segunda-feira (9).
Já na Ásia, os principais índices acionários tiveram sinais mistos, em meio ao maior ânimo com os dados chineses positivos no início, mas com o cenário de possível intervenção na Síria gerando maiores temores também por lá. Em destaque, o índice japonês registrou seu maior fechamento em um mês, com a relação iene/dólar caindo para 99,8 ienes, e o Shanghai atingiu sua máxima em duas semanas.
PMIs não animam EuropaJá na Europa, diversos indicadores foram divulgados nesta manhã, trazendo sinais mistos que, junto com a questão síria, desanimam os investidores. O PMI (Purchase Managers Index) de serviços italiano ficou abaixo do esperado em agosto, com 48,8. Já o espanhol subiu mais do que as expectativas apontavam, para 50,4. Nos dados da zona do euro como um todo, as vendas no varejo subiram 0,1% em julho, ante expectativa de 0,5% e o PIB (Produto Interno Bruto) ficou em linha com o esperado, com crescimento de 0,3%.
Os dados não animam os investidores nem na Grã-Bretanha, aonde o PMI de serviços subiu de 60,2 para 60,5, ante expectativa de 59,3. Na Europa, as ações de montadoras automobilísticas sofrem com a expectativa da Moody's de perdas no setor, com a demanda por automóveis caindo para seu menor nível em duas décadas.
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