São Paulo, 13 de janeiro de 2014 - A vice-presidente do banco central da
Alemanha (Bundesbank), Sabine Lautenschlager, afirmou que, se nomeada para o
conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE), não vao defender a visão de
Jens Weidmann (presidente do Bundesbank) ou de Joerg Asmussen (ex-membro do
conselho do BCE), mas "a sua própria posição sobre a economia da eurozona".
As declarações foram feitas em uma audiência no Parlamento Europeu.
Sabine foi indicada para substituir Asmussen no conselho do banco central,
depois que o oficial anunciou que deixaria o cargo para ocupar um cargo no
governo da Alemanha. O questionamento acontece, pois Asmussen era um aliado das
medidas heterodoxas de afrouxamento da política monetária do presidente do
BCE, Mario Draghi. Já Weidmann é contrário a essas medidas.
"Eu não falo sobre as opiniões de Weidmann e de Asmussen, eu falo sobre a
minha", declarou, completando ser "favorável a medidas estruturais, com foco
nos efeitos de médio e longo prazo das decisões tomadas pela instituição".
Ela afirmou que as taxas baixas de juros precisam ser associadas com ajustes
nas posições financeiras dos bancos e nas políticas fiscais dos estados
membros da eurozona. "A fragmentação financeira continua muito elevada, e a
solução para esse tipo de fragmentação está além da política monetária,
está na avaliação dos riscos e dos ajustes sendo feitos nos bancos",
apontou.
Sobre a proposta de publicação de uma ata das reuniões de decisão de
política monetária do BCE, Sabine disse ser favorável, mas não da
publicação do conteúdo das reuniões "na íntegra". "Podemos publicar a
ideia geral da reunião, e não os nomes de quem disse o que, para podermos
explicar o porquê das decisões que foram tomadas", afirmou.
A nomeação da oficial para o lugar de Asmussen no conselho do voto foi
aprovada sem objeção pelo BCE, mas ainda precisa ser aprovada pelo Parlamento
Europeu.
Camila Maia / Agência CMA
Alemanha (Bundesbank), Sabine Lautenschlager, afirmou que, se nomeada para o
conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE), não vao defender a visão de
Jens Weidmann (presidente do Bundesbank) ou de Joerg Asmussen (ex-membro do
conselho do BCE), mas "a sua própria posição sobre a economia da eurozona".
As declarações foram feitas em uma audiência no Parlamento Europeu.
Sabine foi indicada para substituir Asmussen no conselho do banco central,
depois que o oficial anunciou que deixaria o cargo para ocupar um cargo no
governo da Alemanha. O questionamento acontece, pois Asmussen era um aliado das
medidas heterodoxas de afrouxamento da política monetária do presidente do
BCE, Mario Draghi. Já Weidmann é contrário a essas medidas.
"Eu não falo sobre as opiniões de Weidmann e de Asmussen, eu falo sobre a
minha", declarou, completando ser "favorável a medidas estruturais, com foco
nos efeitos de médio e longo prazo das decisões tomadas pela instituição".
Ela afirmou que as taxas baixas de juros precisam ser associadas com ajustes
nas posições financeiras dos bancos e nas políticas fiscais dos estados
membros da eurozona. "A fragmentação financeira continua muito elevada, e a
solução para esse tipo de fragmentação está além da política monetária,
está na avaliação dos riscos e dos ajustes sendo feitos nos bancos",
apontou.
Sobre a proposta de publicação de uma ata das reuniões de decisão de
política monetária do BCE, Sabine disse ser favorável, mas não da
publicação do conteúdo das reuniões "na íntegra". "Podemos publicar a
ideia geral da reunião, e não os nomes de quem disse o que, para podermos
explicar o porquê das decisões que foram tomadas", afirmou.
A nomeação da oficial para o lugar de Asmussen no conselho do voto foi
aprovada sem objeção pelo BCE, mas ainda precisa ser aprovada pelo Parlamento
Europeu.
Camila Maia / Agência CMA
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