Rio de Janeiro, 10 de julho de 2012 - O emprego na indústria recuou 1,7% em maio ante o mesmo mê de 2011, oitavo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde dezembro de 2009 (-2,4%). Na passagem de abril para maio, na série livre de influências sazonais, o emprego industrial recuou 0,3%. No acumulado de 2012, os postos de trabalho na indústria retraíram 1,1%. Em 12 meses, o emprego industrial acumula queda de 0,3%.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes),
divulgada, há pouco, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
De acordo com o IBGE, na comparação anual, o número de horas pagas aos
trabalhadores da indústria recuou 2,8%, nona taxa negativa consecutiva nesse
tipo de confronto e a mais intensa desde novembro de 2009 (-3,1%). Ante abril, o número de horas pagas recuou 0,6%.
Em relação a maio de 2011, o valor da folha de pagamento cresceu 1,1%,
vigésimo nono resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. Ante
abril, o valor da folha de pagamento recuou 2,5%.
Na comparação entre abril deste ano e do ano passado, o contingente de
trabalhadores da industria sofreu redução em 12 dos 14 locais pesquisados. O
principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo
(-3,2%), seguido pela região Nordeste (-2,6%), Rio Grande do Sul (-2,3%), Santa Catarina (-1,4%), Ceará (-3,2%) e Bahia (-3,4%). Paraná (2,2%) e Minas Gerais (0,3%) apontaram as principais contribuições positivas sobre o emprego industrial do País.
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