quarta-feira, 22 de agosto de 2012

EUA: País entrará em recessão em 2013 se "penhasco fiscal" não for evitado


   São Paulo, 22 de agosto de 2012 - Caso o governo dos Estados Unidos não
faça nada para evitar o aumento dos impostos federais e o brusco corte de

gastos marcados para o ano que vem - episódio apelidado de "penhasco fiscal"
(fiscal cliff) -, a recuperação econômica do país será interrompida por uma
recessão, alertou o Escritório para Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em
 inglês).

   Num relatório semestral, o CBO afirma que o Produto Interno Bruto (PIB)
passará de um crescimento estimado em 2,1% em 2012, para uma retração de 0,5%
no ano que vem se o penhasco fiscal realmente acontecer. O órgão estima
também uma taxa média de expansão de 4,3% para a economia dos Estados UNidos
entre 2014 e 2017 e de 2,4% para o intervalo de 2018 a 2022.

   O estudo aponta ainda que a taxa de desemprego fechará este ano em 8,2%
(atualmente está em 8,3%) e acelerará para 9,1% no próximo ano. Na média, o
desemprego ficará em 5,7% entre 2014 e 2017, e atingirá 5,3% de 2018 a 2022.

   Segundo o CBO, se nada for feito para evitar o "penhasco fiscal", o
déficit orçamentário dos Estados Unidos em 2013 ficará US$ 500 bilhões
menor que os US$ 1,1 trilhão estimados para este ano. Além disso, a dívida
cairia de 73% do PIB em 2012 para 58% em 2022. Por outro lado, se houver
mudanças nas leis para manter diversos incentivos praticados nos últimos anos,
 a dívida subiria para 90% do PIB até 2022.

   O relatório do CBO afirma que o déficit fiscal norte-americano no ano
fiscal de 2012, marcado para terminar em 30 de setembro, ficará acima de US$ 1
trilhão pelo quarto ano consecutivo, mas menor que os US$ 1,2 trilhão
estimados anteriormente. A sua relação com o PIB atingirá 7,3%.


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