O volume de vendas caiu 10% entre julho e setembro, totalizando 1,9 milhão de toneladas de minério de ferro.
Mesmo com incertezas no cenário econômico e queda no preço do minério de ferro, a MMX Mineração e Metálicos conseguiu reduzir seu prejuízo no terceiro trimestre.
A companhia, integrante do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, obteve prejuízo líquido de R$ 100,1 milhões, representando uma recuperação frente as perdas de R$ 391,6 milhões no segundo trimestre e de R$ 242,8 milhões no terceiro trimestre de 2011.
"O resultado negativo do trimestre foi consequência principalmente do ajuste do passivo de longo prazo representado pelo valor presente da expectativa do fluxo de pagamento de royalties, configurando efeito meramente contábil sem nenhum impacto sobre o caixa da companhia", explicou a MMX em seu demonstrativo financeiro enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Entre julho e setembro, o volume de vendas da companhia foi de 1,9 milhão de toneladas de minério de ferro, queda de 10% frente ao mesmo período de 2011.
Segundo a empresa, o mercado doméstico absorveu 66% desse montante e o restante foi destinado à exportação.
Com isso, a receita líquida caiu 10% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, e totalizou R$ 245,4 milhões.
O volume total produzido, por sua vez, teve expansão de 13% na base anual, alcançando aproximadamente 2,2 milhões de toneladas de minério de ferro.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) atingiu R$ 44 milhões, montante 12% menor que o verificado no terceiro trimestre de 2011, porém 216% maior que o visto no trimestre imediatamente anterior.
"O planejamento bem sucedido de ações focadas em melhorias operacionais na Unidade Serra
Azul permitiu à companhia, neste trimestre, importante crescimento de Ebitda mesmo diante de
incertezas com relação ao cenário econômico global e fatores mercadológicos que impactaram
negativamente o preço do minério de ferro", apontou a empresa.
Azul permitiu à companhia, neste trimestre, importante crescimento de Ebitda mesmo diante de
incertezas com relação ao cenário econômico global e fatores mercadológicos que impactaram
negativamente o preço do minério de ferro", apontou a empresa.
A posição de caixa ao final do terceiro trimestre deste ano era de R$ 560 milhões, distribuída em R$ 439 milhões em aplicações financeiras de curto prazo e R$ 121 milhões em caixa.
A dívida financeira total ficou em R$ 2,8 bilhões entre julho e setembro, sendo R$ 822 milhões
de curto prazo e R$ 2 bilhões de dívida de longo prazo.
de curto prazo e R$ 2 bilhões de dívida de longo prazo.
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