Bruxelas, 09/11/2012 - A recompra de bônus da Grécia, um das opções que estão sendo estudadas para manter o país à tona, é "tecnicamente e financeiramente mais complicado do que se pode imaginar, disse um alto funcionário europeu.
Segundo a fonte, os países da zona do euro que emprestaram 53 bilhões de euros para a Grécia sob o primeiro pacote de socorro e continuam a financiar o segundo resgate, terão de "fazer alguma coisa". O funcionário, ressaltou, porém, que parte dos países que estão contribuindo para ajuda grega tem "restrições parlamentares" sobre quanto mais eles podem fazer.
O alto funcionário afirmou também que é "muito, muito possível" que outra reunião precisará ser realizada antes que qualquer decisão sobre a liberação da próxima parcela de socorro ao país seja tomada. A declaração reduz as expectativas de que qualquer progresso sobre o beco sem saída financeiro da Grécia seja feito na reunião dos ministros das Finanças da zona do euro prevista para 12 de novembro.
Ele disse, no entanto, que não há um risco de o país declarar default de 5 bilhões de euros (US$ 6,38 bilhões) em títulos do Tesouro que vencem no dia 16 de novembro sem a liberação parcela de 31,5 bilhões de euros do socorro que está congelada desde junho. "Os ministros estão obviamente cientes do vencimento no dia 16 de novembro", disse o funcionário, que não falou quando o desembolso poderá ser feito.
O funcionário disse que a documentação de avaliação do progresso da Grécia sob o pacote de socorro de 172,5 bilhões de euros e a sustentabilidade da dívida do país no longo prazo era esperada para este fim de semana, antes da reunião dos ministros na próxima segunda-feira.
A troica, grupo de monitores da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), apresentará seu relatório, mas a principal questão sobre como aliviar a carga da dívida grega para alcançar a meta de 120% do PIB em 2020 ainda está no ar.
As instituições da troica estão em desacordo sobre quem deve arcar com o ônus, cada um isentando-se do exercício e sugerindo que o outro deve pagar a conta pelas finanças mal administradas da Grécia. O presidente do BCE, Mario Draghi, disse, por exemplo, que a instituição - que detém 40 bilhões de euros em títulos gregos - estava "farto" de ajudar a Grécia. As informações são da Dow Jones. (Clarissa Mangueira - clarissa.mangueira@estadao.com) Fonte: Agência Estado
Segundo a fonte, os países da zona do euro que emprestaram 53 bilhões de euros para a Grécia sob o primeiro pacote de socorro e continuam a financiar o segundo resgate, terão de "fazer alguma coisa". O funcionário, ressaltou, porém, que parte dos países que estão contribuindo para ajuda grega tem "restrições parlamentares" sobre quanto mais eles podem fazer.
O alto funcionário afirmou também que é "muito, muito possível" que outra reunião precisará ser realizada antes que qualquer decisão sobre a liberação da próxima parcela de socorro ao país seja tomada. A declaração reduz as expectativas de que qualquer progresso sobre o beco sem saída financeiro da Grécia seja feito na reunião dos ministros das Finanças da zona do euro prevista para 12 de novembro.
Ele disse, no entanto, que não há um risco de o país declarar default de 5 bilhões de euros (US$ 6,38 bilhões) em títulos do Tesouro que vencem no dia 16 de novembro sem a liberação parcela de 31,5 bilhões de euros do socorro que está congelada desde junho. "Os ministros estão obviamente cientes do vencimento no dia 16 de novembro", disse o funcionário, que não falou quando o desembolso poderá ser feito.
O funcionário disse que a documentação de avaliação do progresso da Grécia sob o pacote de socorro de 172,5 bilhões de euros e a sustentabilidade da dívida do país no longo prazo era esperada para este fim de semana, antes da reunião dos ministros na próxima segunda-feira.
A troica, grupo de monitores da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), apresentará seu relatório, mas a principal questão sobre como aliviar a carga da dívida grega para alcançar a meta de 120% do PIB em 2020 ainda está no ar.
As instituições da troica estão em desacordo sobre quem deve arcar com o ônus, cada um isentando-se do exercício e sugerindo que o outro deve pagar a conta pelas finanças mal administradas da Grécia. O presidente do BCE, Mario Draghi, disse, por exemplo, que a instituição - que detém 40 bilhões de euros em títulos gregos - estava "farto" de ajudar a Grécia. As informações são da Dow Jones. (Clarissa Mangueira - clarissa.mangueira@estadao.com) Fonte: Agência Estado
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