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| EUA - QE3 |
SÃO PAULO - E o dia mais aguardado desta semana chegou. Nesta quarta-feira (18), os mercados conhecerão a decisão do Fomc (Federal Open Market Comittee) sobre o programa de estímulo monetário norte-americano, o Quantitative Easing 3. No aguardo do fim da reunião, os índices acionários mundiais operam no positivo, com boa parte dos mercados acreditando no início da retirada do programa. Na Europa, o FTSE100 de Londres registrava leve alta de 0,16%, enquanto o Dax, da Alemanha, registrava ganhos mais fortes, de 0,52%.
O Quantitative Easing 3 entrou em vigor em setembro de 2012 e trouxe auxílio monetário para os EUA, que repercutia a crise econômica e mostrava sinais de recessão. O programa de compra de títulos envolve até US$ 85 bilhões mensais. Com a economia norte-americana dando sinais de recuperação, há agora a expectativa de que o ritmo de compra diminua gradativamente, até ser completamente retirado.
Em maio, Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve, deu sinais de que poderia iniciar a retirada em breve, uma vez que os dados de emprego, um dos balisadores das decisões do Fomc, apresentavam uma melhora significativa. Com isso, os mercados viveram momentos de tensão, principalmente nas economias emergentes, temendo os rumos da recuperação mundial com a retirada da injeção de dólares nos EUA.
Agenda econômicaAlém da reunião do Fomc, que é o maior driver para os investidores nesta semana, a agenda econômica dos EUA conta ainda com alguns indicadores. Às 9h30 (horário de Brasília), serão divulgados os números de novas casas em construção no país e as permissões para construção, ambos referentes a agosto. Já às 11h30 será a vez dos estoques de petróleo e às 15h, o Fomc divulgará suas projeções para economia e as decisões tomadas na reunião. Meia hora mais tarde, terá início a coletiva de imprensa do Fomc.
Já na Europa, o Bank of England manteve sua taxa de juros na mínima recorde de 0,5% e seu programa de compra de títulos em 375 milhões de libras por mês. A decisão foi unânime entre os 9 membros votantes do Banco Central.
Ásia com sinais mistosNa Ásia, os índices acionários mostraram alta, com exceção do índice Hang Seng, que fechou o pregão com queda de 0,27%, a 23.117 pontos, e de alguns pequenos mercados do continente, como o benchmark da bolsa australiana, que caiu 0,2%, pressionado pela baixa nos preços de commodities metálicas, que derrubaram ações de mineradoras.
Por outro lado, o índice japonês Nikkei subiu 1,35% e encerrou a sessão a 14.505 pontos, registrando seu maior patamar de fechamento em 2 meses, com o câmbio favorecendo os negócios de exportadoras japonesas
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