segunda-feira, 25 de novembro de 2013

BM&FBOVESPA: Bancos pesam no Ibovespa; mercado espera Copom

   São Paulo, 25 de novembro de 2013 - Os bancos operam com forte queda e
impulsionam a baixa do Ibovespa. O setor financeiro é afetado pela expectativa

da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a correção das cadernetas
de poupança que pode ter um impacto de R$ 150 bilhões. Para o operador da
Quantitas Corretora, Thiago Montenegro, a falta de notícias e indicadores no
cenário internacional, aumenta o peso de fatores da economia nacional na bolsa.
"O índice deve fechar em queda, sem perspectiva de um fato que impulsione a
alta", disse.

   Há pouco, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) recuavam 3,20%, a R$ 23,86,
e as do Itaú Unibanco (ITUB4) tinham queda de 2,75%, a R$ 31,43. Na
quarta-feira, o STF deve decidir a correção das cadernetas de poupança nos
planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991) a favor
dos poupadores.

   O Ibovespa recuava, há pouco, 1,21%, a 52.160,99 pontos. No mercado futuro,
o contrato do índice, com vencimento em dezembro, tinha queda de 0,87%, a
52.335 pontos. O volume de negócios era fraco de R$ 4,3 bilhões. Para
Montenegro, o baixo giro financeiro mostra investidores esperando o resultado da
reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC),
depois de amanhã. "A maioria prevê uma alta de 0,5 ponto percentual na Selic
[taxa básica de juros]. A grande expectativa é em torno do pronunciamento,
sobre a política monetária", afirma.

   O mercado prevê que a Selic suba em 0,50 ponto percentual (pp), passando
dos atuais 9,5% ao ano (aa) para 10% aa.

   As ações da Petrobras (PETR4), que operaram em alta pela manhã, recuam
1,11%, a R$ 20,43. O operador da Quantitas destaca que a reunião do Conselho de
Administração da empresa, que decidirá a nova metodologia de preços de
combustíveis, na sexta-feira, 29, gera volatilidade ao papel.

    Na ponta contrária, as ações da GOL (GOLL4) tinham alta de 2,95%, a
R$ 10,12. A empresa apresentou os resultados operacionais de outubro, mantendo a
alta na receita unitária por passageiro e revertendo a queda na demanda total.


    Ana Rita Cunha / Agência CMA

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