terça-feira, 26 de novembro de 2013

BM&FBOVESPA: Com reajuste ainda em estudo, Petrobras puxa queda do Ibovespa

   São Paulo, 26 de novembro de 2013 - As declarações do ministro da
Fazenda, Guido Mantega, no início da tarde de hoje, influenciam a queda das
ações da Petrobras, pressionando o Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa.


   Às 14h51, o Ibovespa retraía 1,11%, aos 51.680,93 pontos. No mercado
futuro, o contrato do índice com vencimento em dezembro recuava 1,22%, aos
51.800 pontos. O volume total da bolsa estava em R$ 3,759 bilhões.

   Hoje, Mantega declarou que a Petrobras ainda estão estudando um modelo para
o reajuste da gasolina. "Não pode ser uma indexação. Estamos trabalhando no
Brasil para desindexar a economia e reduzir a inflação. Estamos fazendo uma
discussão na diretoria e no Conselho de Administração da empresa até
amadurecermos uma fórmula que seja satisfatória. Não é algo que pode ser
feito de improviso. Queremos que a metodologia não seja inflacionária, que
não indexe a economia", disse Mantega.

   "Mantega deu a ideia de que o governo esteja contra o aumento. A questão
de do programa de reajuste de combustível não dar indexação na economia
deixa no ar que pode ser que não tenha reajuste agora", afirma Ari Santos,
gerente da mesa de operações da H. Commcor. As ações preferenciais da
Petrobras (PETR4) recuavam 4,71%, a R$ 19,40, e as ordinárias (PETR3) retraíam
 5,08%, a R$ 18,46.

   No sentido oposto, as ações do setor bancário operam em alta. "As
ações sobem após a notícia de que alguma decisão do Supremo [Tribunal
Federal] sobre a questão das cadernetas de poupança pode sair só no ano que
vem", explica Santos.

   Ontem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello,
declarou à imprensa que a análise pelo tribunal das ações que tratam de
perdas nas cadernetas de poupanças durante a implantação de planos
econômicos nos anos 1980 e 1990 deve ficar para 2014. Ontem, as ações dos
bancos fecharam o pregão em queda com o temor da decisão do STF sobre a
correção das cadernetas de poupança, que pode chegar a quantia de R$ 150
bilhões.


    Kauanna Navarro / Agência CMA

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