quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PERSPECTIVA: Ibovespa pode desacelerar ganho devido a feriado

BOLSA DE VALORES
   São Paulo, 14 de novembro de 2013 - O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, que sobe quase 2%, pode desacelerar seus ganhos até o final do pregão devido ao feriado nacional de Proclamação da República, amanhã.



"Pode ter realização de lucros e o índice diminuir ganhos. Alguns investidores não se posicionam antes de feriados devido ao risco, já que outros mercados estarão abertos amanhã", afirma Leandro Silvestrini, chefe da mesa de operações da InTrader. Vale lembrar que segunda-feira também é dia de vencimento de opções sobre ações.

   Há pouco, o Ibovespa subia 1,98%, a 53.259 pontos. O giro financeiro era de R$ 3,318 bilhões. No mercado futuro, o contrato do índice com vencimento em dezembro subia 1,60%, a 53.345 pontos. De acordo com Silvestrini, a notícia de que a China poderia rever a política do filho único como medida para estimular o consumo interno ajuda a bolsa brasileira, uma vez que o país é um dos
principais destinos das exportações brasileiras. "Estimular economia interna chinesa faz com que o Brasil esteja em uma situação bem confortável daqui pra frente", avalia.

   Na contramão do mercado, os papéis da LLX, empresa de logística portuária, que teve o controle vendido recentemente à EIG, operam com a maior desvalorização do Ibovespa, depois de reportar aumento de 7,8 vezes no prejuízo líquido do terceiro trimestre deste ano, que somou R$ 38,472
milhões. Há pouco, as ações da LLX (LLXL3) tinham queda de 5,21%, sendo negociadas por R$ 1,09.

   Segundo Gillmór Monteiro, gerente de investimentos da InTrader, também influencia o mercado o discurso da indicada à sucessão de Ben Bernanke na presidência do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Janet Yellen, divulgado ontem à noite, em defesa da continuidade de estímulos.
"Enquanto a inflação não estiver abaixo de 2% e o desemprego se mantiver acima de 7%, há espaço para continuar com os estímulos", aponta Monteiro.

   Entre os papéis mais líquidos, as ações preferenciais da Vale (VALE5) avançavam 0,93%, a R$ 32,36, e as da Petrobras (PETR4) valorizavam 2,15%, para R$ 20,37. As ações da Anhanguera (AEDU3) tinham alta de 8,84%, para R$ 15,02.

   De acordo com Silvestrini, papéis da Vale se beneficiam do melhor cenário esperado para China e os da Anhanguera registram alta após a companhia informar que, a estimativa inicial de ganhos com sinergias advindas da integração dos negócios da companhia com a Kroton é de R$ 300 milhões. Do valor anunciado, 60% correspondem a redução de custos e despesas, 30% são relativo a ganho de
receita e 10% de capex recorrente e resultado financeiro.

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