São Paulo, 17 de dezembro de 2013 - A agência de classificação de riscos
Moody's rebaixou ontem à noite o rating de longo prazo da Venezuela em moeda
estrangeira de 'B2' para 'Caa1' com perspectiva negativa, afirmando que o
país está passando por "desequilíbrios macroeconômicos cada vez mais
insustentáveis".
Entre os problemas identificados estão o nível elevado de inflação e a
depreciação acentuada da moeda local, o bolívar, no mercado paralelo, fatores
que se agravaram em decorrência das políticas do governo.
"A inflação está fora de controle, superando o nível de 50%. A taxa de
câmbio paralela subiu a 64 bolívares por dólar - 10 vezes mais que o câmbio
oficial -, de 17,5 bolívares no final de 2012. A escassez generalizada de
várias categorias de bens obrigaram o governo a aumentar as importações",
disse a Moody's.
Com isso, a posição externa da Venezuela também se deteriorou, com o
superávit em conta corrente caindo 35% nos últimos três trimestres na
comparação anual, enquanto os ativos financeiros líquidos continuam caindo.
Apesar de a Venezuela ter reservas substanciais de ouro e outros ativos, as
reservas de moeda estrangeira estão em níveis considerados muito baixos.
Os desequilíbrios e distorções macroeconômicas afetaram severamente o
crescimento da economia venezuelana, que, embora tenha conseguido evitar uma
recessão, teve crescimento de apenas 1,4% durante os três primeiros trimestres
do ano.
A perspectiva negativa dos ratings reflete a expectativa da Moody's de que
as condições do país continuem piorando, diante da continuação dos
desequilíbrios macroeconômicos e da redução das reservas internacionais.
Na última sexta-feira (13), a agência de classificação de riscos
Standard & Poor's (S&P) também rebaixou os ratings de longo prazo em moeda
estrangeira e local da Venezuela de 'B' para 'B-', por motivos semelhantes
aos indicados pela Moody's.
Fonte: Camila Maia e Ivan Ryngelblum / Agência CMA
Moody's rebaixou ontem à noite o rating de longo prazo da Venezuela em moeda
estrangeira de 'B2' para 'Caa1' com perspectiva negativa, afirmando que o
país está passando por "desequilíbrios macroeconômicos cada vez mais
insustentáveis".
Entre os problemas identificados estão o nível elevado de inflação e a
depreciação acentuada da moeda local, o bolívar, no mercado paralelo, fatores
que se agravaram em decorrência das políticas do governo.
"A inflação está fora de controle, superando o nível de 50%. A taxa de
câmbio paralela subiu a 64 bolívares por dólar - 10 vezes mais que o câmbio
oficial -, de 17,5 bolívares no final de 2012. A escassez generalizada de
várias categorias de bens obrigaram o governo a aumentar as importações",
disse a Moody's.
Com isso, a posição externa da Venezuela também se deteriorou, com o
superávit em conta corrente caindo 35% nos últimos três trimestres na
comparação anual, enquanto os ativos financeiros líquidos continuam caindo.
Apesar de a Venezuela ter reservas substanciais de ouro e outros ativos, as
reservas de moeda estrangeira estão em níveis considerados muito baixos.
Os desequilíbrios e distorções macroeconômicas afetaram severamente o
crescimento da economia venezuelana, que, embora tenha conseguido evitar uma
recessão, teve crescimento de apenas 1,4% durante os três primeiros trimestres
do ano.
A perspectiva negativa dos ratings reflete a expectativa da Moody's de que
as condições do país continuem piorando, diante da continuação dos
desequilíbrios macroeconômicos e da redução das reservas internacionais.
Na última sexta-feira (13), a agência de classificação de riscos
Standard & Poor's (S&P) também rebaixou os ratings de longo prazo em moeda
estrangeira e local da Venezuela de 'B' para 'B-', por motivos semelhantes
aos indicados pela Moody's.
Fonte: Camila Maia e Ivan Ryngelblum / Agência CMA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Educação Financeira com disciplina e inteligência.