São Paulo, 19 de fevereiro de 2014 - A Intenção de Consumo das Famílias
(ICF) registrou queda de 0,9%, para 129,8 pontos, em fevereiro na comparação
com o mês imediatamente anterior e recuo de 4,2% em relação a fevereiro de
2013. Em janeiro deste ano, a pesquisa já havia apresentado retração de 3% em
relação ao mesmo mês do ano passado.
Apesar do resultado negativo do levantamento da Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice continua acima da zona
de indiferença (100 pontos), indicando um nível favorável.
"O aumento sazonal dos gastos no início do ano, além da manutenção de
um elevado nível de endividamento e maior dificuldade de aquisição de
crédito, manteve a intenção de consumo em um ritmo inferior ao do ano
passado", explica Bruno Fernandes, economista da entidade, em nota.
De acordo com a entidade, o maior comprometimento da renda no início do ano
com gastos relacionados a transporte, moradia e educação também influenciou
o resultado em fevereiro, na comparação mensal.
Já na comparação anual, a variação negativa foi puxada por todos os
componentes da pesquisa. O nível elevado de endividamento e o crédito mais
caro vêm se refletindo em uma maior moderação do consumo no período, segundo
a CNC.
Weruska Goeking / Agência CMA
(ICF) registrou queda de 0,9%, para 129,8 pontos, em fevereiro na comparação
com o mês imediatamente anterior e recuo de 4,2% em relação a fevereiro de
2013. Em janeiro deste ano, a pesquisa já havia apresentado retração de 3% em
relação ao mesmo mês do ano passado.
Apesar do resultado negativo do levantamento da Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice continua acima da zona
de indiferença (100 pontos), indicando um nível favorável.
"O aumento sazonal dos gastos no início do ano, além da manutenção de
um elevado nível de endividamento e maior dificuldade de aquisição de
crédito, manteve a intenção de consumo em um ritmo inferior ao do ano
passado", explica Bruno Fernandes, economista da entidade, em nota.
De acordo com a entidade, o maior comprometimento da renda no início do ano
com gastos relacionados a transporte, moradia e educação também influenciou
o resultado em fevereiro, na comparação mensal.
Já na comparação anual, a variação negativa foi puxada por todos os
componentes da pesquisa. O nível elevado de endividamento e o crédito mais
caro vêm se refletindo em uma maior moderação do consumo no período, segundo
a CNC.
Weruska Goeking / Agência CMA
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