São Paulo, 20 de fevereiro de 2014 - A produção de aço na China recuou
3,2% em janeiro para 61,573 milhões de toneladas, em relação ao mesmo
período de 2013, segundo a WSA. Está é a primeira vez em cinco anos que as
siderúrgicas chinesas produziram menos que no ano anterior em um mês de
janeiro, desde 2009, quando registrou queda de 0,57%, passando de 41,175
milhões de toneladas para 40,940 milhões de toneladas.
Para os analistas da Coinvalores, Bruno Piagentini e Marco Aurélio Barbosa,
apesar da queda, o indicador ainda não deve ser entendido como um sinal de
alerta para o mercado de aço chinês. "Ao longo dos últimos dois anos aumenta
a expectativa de menor crescimento da economia da China, mas com certo exagero.
Ainda é cedo para avaliar se esse dado pode ser uma tendência e seus efeitos
sobre o mercado de aço e minério de ferro. É interessante notar que, apesar
da queda de produção no mês, as importações de minério de ferro da China
em janeiro bateram recorde, chegando a 86,8 milhões de toneladas", apontam os
analistas.
De acordo com os analistas da Coinvalores, esse também não foi um
movimento isolado da China, com a produção mundial retraindo 0,4%, assim como
a brasileira, com queda de 1,4% em janeiro, sob a mesma base de comparação.
"Pode ser que fevereiro e março surpreendam, precisamos observar o decorrer do
trimestre para fazer uma avaliação mais clara. Continuamos esperando um
crescimento da economia chinesa em torno de 7,5% para esse ano e um cenário
ainda favorável para a exportação de commodities como minério de ferro para
o país", ressaltam.
Há pouco, as ações preferenciais da Vale (VALE5) caíam 1,32% a R$ 30,49
e as ordinárias (VALE3), 1% a R$ 34,57. Os papéis da Bradespar (BRAP4), maior
acionista da mineradora, também caíam 1,37% a R$ 22,19. No mercado externo, os
american depositary receipts (ADRs, recibos de ação de empresas estrangeiras
negociados na Bolsa de Valores de Nova York) da Vale lastreados pelas ações PN
(VALE.P) caíam 0,15% a US$ 12,83 e pelas ordinárias (VALE); 0,20%, a US$
14,60.
Paula Pereira / Agência CMA
3,2% em janeiro para 61,573 milhões de toneladas, em relação ao mesmo
período de 2013, segundo a WSA. Está é a primeira vez em cinco anos que as
siderúrgicas chinesas produziram menos que no ano anterior em um mês de
janeiro, desde 2009, quando registrou queda de 0,57%, passando de 41,175
milhões de toneladas para 40,940 milhões de toneladas.
Para os analistas da Coinvalores, Bruno Piagentini e Marco Aurélio Barbosa,
apesar da queda, o indicador ainda não deve ser entendido como um sinal de
alerta para o mercado de aço chinês. "Ao longo dos últimos dois anos aumenta
a expectativa de menor crescimento da economia da China, mas com certo exagero.
Ainda é cedo para avaliar se esse dado pode ser uma tendência e seus efeitos
sobre o mercado de aço e minério de ferro. É interessante notar que, apesar
da queda de produção no mês, as importações de minério de ferro da China
em janeiro bateram recorde, chegando a 86,8 milhões de toneladas", apontam os
analistas.
De acordo com os analistas da Coinvalores, esse também não foi um
movimento isolado da China, com a produção mundial retraindo 0,4%, assim como
a brasileira, com queda de 1,4% em janeiro, sob a mesma base de comparação.
"Pode ser que fevereiro e março surpreendam, precisamos observar o decorrer do
trimestre para fazer uma avaliação mais clara. Continuamos esperando um
crescimento da economia chinesa em torno de 7,5% para esse ano e um cenário
ainda favorável para a exportação de commodities como minério de ferro para
o país", ressaltam.
Há pouco, as ações preferenciais da Vale (VALE5) caíam 1,32% a R$ 30,49
e as ordinárias (VALE3), 1% a R$ 34,57. Os papéis da Bradespar (BRAP4), maior
acionista da mineradora, também caíam 1,37% a R$ 22,19. No mercado externo, os
american depositary receipts (ADRs, recibos de ação de empresas estrangeiras
negociados na Bolsa de Valores de Nova York) da Vale lastreados pelas ações PN
(VALE.P) caíam 0,15% a US$ 12,83 e pelas ordinárias (VALE); 0,20%, a US$
14,60.
Paula Pereira / Agência CMA
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