São Paulo, 31 de maio de 2016 - A Vale, uma das donas da Samarco, negou as
informações de que tenha modificado relatórios com o objetivo de confundir
investigações, adulterando dados sobre o volume de lama que despejava na
barragem de Fundão, em Mariana (MG), que rompeu em novembro de 2015.
As informações foram divulgadas hoje em reportagem do jornal "Folha de
S.Paulo", que afirma ter tido acesso à relatório da Polícia Federal (PF). A
PF, no entanto, não comentou os dados e afirmou que não divulgou o relatório
oficialmente.
Segundo a Folha, o relatório da PF diz que a Vale alterou os últimos cinco
Relatórios Anuais de Lavra (RALs) que havia enviado ao Departamento Nacional
de Produção Mineral (DNPM), modificando informações sobre o teor de
concentração do minério que produzia em Mariana. Funcionários do DNPM
também teriam dito que a Vale dificultou vistorias. O DNPM não retornou os
contatos confirmando as informações, até o momento.
De acordo com a mineradora, em momento algum, ela tentou atrapalhar ou
confundir qualquer ato realizado pelo órgão fiscalizador. Segundo ela, o que
ocorreu foram adequações no Relatório Anual de Lavra (RAL) em função de
reunião realizada junto ao órgão fiscalizador para entendimento de conceitos.
"Estes ajustes estão relacionados a adequações de conceitos técnicos e de
unidades de medida. Estas ações demonstram claramente a intenção da Vale de
atuar de forma clara e transparente", disse em nota.
Fonte: Danielle Fonseca / Agência CMA
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informações de que tenha modificado relatórios com o objetivo de confundir
investigações, adulterando dados sobre o volume de lama que despejava na
barragem de Fundão, em Mariana (MG), que rompeu em novembro de 2015.
As informações foram divulgadas hoje em reportagem do jornal "Folha de
S.Paulo", que afirma ter tido acesso à relatório da Polícia Federal (PF). A
PF, no entanto, não comentou os dados e afirmou que não divulgou o relatório
oficialmente.
Segundo a Folha, o relatório da PF diz que a Vale alterou os últimos cinco
Relatórios Anuais de Lavra (RALs) que havia enviado ao Departamento Nacional
de Produção Mineral (DNPM), modificando informações sobre o teor de
concentração do minério que produzia em Mariana. Funcionários do DNPM
também teriam dito que a Vale dificultou vistorias. O DNPM não retornou os
contatos confirmando as informações, até o momento.
De acordo com a mineradora, em momento algum, ela tentou atrapalhar ou
confundir qualquer ato realizado pelo órgão fiscalizador. Segundo ela, o que
ocorreu foram adequações no Relatório Anual de Lavra (RAL) em função de
reunião realizada junto ao órgão fiscalizador para entendimento de conceitos.
"Estes ajustes estão relacionados a adequações de conceitos técnicos e de
unidades de medida. Estas ações demonstram claramente a intenção da Vale de
atuar de forma clara e transparente", disse em nota.
Fonte: Danielle Fonseca / Agência CMA
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