São Paulo, 16 de novembro de 2016 - A mineradora brasileira Samarco foi
processada por credores nos Estados Unidos na segunda-feira, que acusaram a
companhia de fazer falsas declarações sobre o rompimento da barragem de
Fundão, em Mariana (MG), em novembro de 2015. As informações são da agência
de notícias "Reuters".
Segundo a agência, a sucursal do Banco Safra nas Ilhas Cayman,
individualmente e em nome de investidores detentores de títulos da Samarco com
vencimento em 2022, 2023 e 2024, disse que a Samarco e Ricardo Vescovi,
presidente da companhia na época do acidente, fizeram declarações falsas ou
enganosas relacionadas aos defeitos sistêmicos e estruturais de longa data na
barragem de rejeitos de Fundão.
O processo busca compensação para danos causados por supostas violações
das leis do mercado de capitais dos Estados Unidos e busca a abertura de uma
ação coletiva para investidores. Foi dito que Nova York era a jurisdição
apropriada porque o banco comprou notas da Samarco de corretores operadores e
contrapartes no distrito.
A Samarco, uma joint venture entre Vale e BHP Billiton, tem US$ 2,2 bilhões
em pagamentos de obrigações pendentes. A companhia não efetuou dois
pagamentos de juros relacionados às suas obrigações. Procurada, a assessoria
de imprensa da Samarco disse que a companhia ainda não foi notificada e não
comentará a questão.
Fonte: Danielle Fonseca / Agência CMA
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processada por credores nos Estados Unidos na segunda-feira, que acusaram a
companhia de fazer falsas declarações sobre o rompimento da barragem de
Fundão, em Mariana (MG), em novembro de 2015. As informações são da agência
de notícias "Reuters".
Segundo a agência, a sucursal do Banco Safra nas Ilhas Cayman,
individualmente e em nome de investidores detentores de títulos da Samarco com
vencimento em 2022, 2023 e 2024, disse que a Samarco e Ricardo Vescovi,
presidente da companhia na época do acidente, fizeram declarações falsas ou
enganosas relacionadas aos defeitos sistêmicos e estruturais de longa data na
barragem de rejeitos de Fundão.
O processo busca compensação para danos causados por supostas violações
das leis do mercado de capitais dos Estados Unidos e busca a abertura de uma
ação coletiva para investidores. Foi dito que Nova York era a jurisdição
apropriada porque o banco comprou notas da Samarco de corretores operadores e
contrapartes no distrito.
A Samarco, uma joint venture entre Vale e BHP Billiton, tem US$ 2,2 bilhões
em pagamentos de obrigações pendentes. A companhia não efetuou dois
pagamentos de juros relacionados às suas obrigações. Procurada, a assessoria
de imprensa da Samarco disse que a companhia ainda não foi notificada e não
comentará a questão.
Fonte: Danielle Fonseca / Agência CMA
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