A semana terminou azul para o mercado de ações, e pelo segundo dia consecutivo foi a China o principal propulsor dos ganhos. O efeito-China sobre as commodities impulsionou o Ibovespa, que encerrou o dia em alta de 1,93%, aos 49.872 pontos. Os papéis da Vale e da Petrobras subiram forte, mas performance da bolsa brasileira foi limitada pela forte alta de ontem. O giro financeiro foi de R$ 7,99 bilhões.
Com a agenda de indicadores dos EUA e Europa tranqüila as atenções se voltaram para a China, que mais uma vez trouxe dados positivos para os agentes. A produção industrial do país cresceu 9,7% em julho na comparação com o mesmo mês do ano anterior, superando a alta de 8,9% apurada no mês anterior, também na comparação anual, e a alta de 9% prevista pelo mercado. As vendas do comércio varejista avançaram 13,2% no mesmo período, abaixo do esperado, mas foram ofuscadas pelo bom crescimento da indústria.
Na Europa, sem referências internas de peso, os agentes criaram fôlego a partir dos dados asiáticos. Em Frankfurt o Dax subiu 0,24%, o Cac-40 de Paris avançou 0,30% e o FTSE-100, da bolsa londrina, ganhou 0,82%. Já em Nova York o clima foi diferente, com a persistência da insegurança em relação ao futuro do programa de estímulo monetário do Federal Reserve. O DowJones fechou em baixa de 0,47% e o Nasdaq caiu 0,24%.
Na Bovespa as bluechips Vale e Petrobras brilharam. As ações preferenciais da mineradora subiram 3,24%, embaladas pela agenda chinesa, e a estatal subiu 2,58% (PN) com a expectativa pelo balanço do segundo trimestre, a ser divulgado após o fechamento do mercado. Já a petrolífera de Eike Batista, a OGX, amargou passou por mais uma sessão de perdas após divulgar queda de 40,4% na produção em julho, mas conseguiu zerar os ganhos até o final do pregão.
As maiores altas foram da B2W (+16,72%) e Rossi (+10,81%), enquanto BM&FBovespa (-3,39%) e Marfrig (-3,14%) tiveram os maiores tombos.
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