São Paulo, 29 de maio de 2014 - A decisão do Comitê de Política
Monetária (Copom) de manter estável a Selic (taxa básica de juros) em 11%,
interrompendo uma sequência de nove altas seguidas, foi recebida com certo
alívio pela indústria, segundo Humberto Barbato, presidente da Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Para o executivo, o objetivo do Banco Central (BC) foi alcançado, ou seja,
houve efetiva queda de vendas e resfriamento do mercado. Porém, isso refletiu
também na confiança de empresários e consumidores.
"Persistir na política de aumento dos juros poderia criar vários
inconvenientes, como agravar o crescente déficit da balança comercial
brasileira, arranhar ainda mais a frágil competitividade da indústria, e
tornaria inviável a rentabilidade de vários projetos de infraestrutura",
explica Barbato, em nota.
Para o presidente da Abinee, apesar da austeridade monetária demonstrada
com a elevação da taxa nas últimas nove reuniões, permanecem os riscos e
problemas advindos da inflação.
O Copom afirmou ontem, em nota, que "avaliando a evolução do cenário
macroeconômico e as perspectivas para a inflação, decidiu, por unanimidade,
neste momento, manter a taxa selic em 11% ao ano, sem viés".
Weruska Goeking / Agência CMA
Monetária (Copom) de manter estável a Selic (taxa básica de juros) em 11%,
interrompendo uma sequência de nove altas seguidas, foi recebida com certo
alívio pela indústria, segundo Humberto Barbato, presidente da Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Para o executivo, o objetivo do Banco Central (BC) foi alcançado, ou seja,
houve efetiva queda de vendas e resfriamento do mercado. Porém, isso refletiu
também na confiança de empresários e consumidores.
"Persistir na política de aumento dos juros poderia criar vários
inconvenientes, como agravar o crescente déficit da balança comercial
brasileira, arranhar ainda mais a frágil competitividade da indústria, e
tornaria inviável a rentabilidade de vários projetos de infraestrutura",
explica Barbato, em nota.
Para o presidente da Abinee, apesar da austeridade monetária demonstrada
com a elevação da taxa nas últimas nove reuniões, permanecem os riscos e
problemas advindos da inflação.
O Copom afirmou ontem, em nota, que "avaliando a evolução do cenário
macroeconômico e as perspectivas para a inflação, decidiu, por unanimidade,
neste momento, manter a taxa selic em 11% ao ano, sem viés".
Weruska Goeking / Agência CMA
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