A expressiva desvalorização dos ativos da Petrobras no quarto trimestre do ano passado, de R$ 46,4 bilhões, fez com que os resultados da estatal fossem piores que o esperado pelo Credit Suisse, a
única corretora que calculou estimativa para as perdas decorrentes de baixa contábil. No entanto, o fato de a empresa ter registrado fluxo de caixa livre em 2015 surpreendeu positivamente a equipe de análise.
"O resultado veio com vários itens não recorrentes e extraordinários como o impairment, provisões com custos trabalhistas, impostos [Refis e Prorelit] e cancelamento de projetos. O tamanho das perdas sugere a premissa de preço do Brent a US$ 50 por barril e nos leva à projeção de que haverá uma redução no próximo plano de negócios", disseram os analistas Andre Natal e Regis Cardoso, em relatório.
A previsão do Credit Suisse é de que o Plano de Negócios e Gestão 2016-2020 da petrolífera apresentará investimento de US$ 80 bilhões, o que pode implicar na revisão da meta de produção para 2020 para o intervalo entre 2,4 milhões e 2,5 milhões de barris por dia (bpd).
Ainda em relação aos resultados, a casa também destacou a redução de 5% na dívida líquida no ano passado ante 2014 para US$ 100,379 bilhões, embora a alavancagem tenha aumentado de 5,27 vezes para 5,31 vezes na comparação entre o quarto e o terceiro trimestre.
Fonte: Alexandre Melo / Agência CMA
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"O resultado veio com vários itens não recorrentes e extraordinários como o impairment, provisões com custos trabalhistas, impostos [Refis e Prorelit] e cancelamento de projetos. O tamanho das perdas sugere a premissa de preço do Brent a US$ 50 por barril e nos leva à projeção de que haverá uma redução no próximo plano de negócios", disseram os analistas Andre Natal e Regis Cardoso, em relatório.
A previsão do Credit Suisse é de que o Plano de Negócios e Gestão 2016-2020 da petrolífera apresentará investimento de US$ 80 bilhões, o que pode implicar na revisão da meta de produção para 2020 para o intervalo entre 2,4 milhões e 2,5 milhões de barris por dia (bpd).
Ainda em relação aos resultados, a casa também destacou a redução de 5% na dívida líquida no ano passado ante 2014 para US$ 100,379 bilhões, embora a alavancagem tenha aumentado de 5,27 vezes para 5,31 vezes na comparação entre o quarto e o terceiro trimestre.
Fonte: Alexandre Melo / Agência CMA
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